Eros O'Neill é o grande líder implacável da sangrenta máfia mais forte da Irlanda, e suas regras e fidelidade ao seu império ameaçam desmoronar quando seu caminho é devastado por um perigoso furacão chamado Lilith Reilly, uma misteriosa sedutora fat...
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— Está de palhaçada comigo, filha da puta? — Martina surta agressiva e estou quase arrebentando esta bruxa velha no soco, em vez disso sorrio em minha plenitude.
— Mais respeito comigo, sou a nova gerente geral agora do cabaré, você está fora. — destaco com prazer, avaliando o caderno de contas e notando que alguns cálculos não conferem, a velha esteve desfalcando o caixa por anos. — E trate de devolver cada prata que roubou, para ontem. — intimei seca e seus olhos estão esbugalhados de terror, adoro mandar e ser obedecida, melhor coisa.
— Não é possível, você não faria isso. — esboça incrédula, o destino de todo mentor é ser destruído pelo aluno, ela deveria ter adivinhado que estava criando um monstro imparável.
Ao chegar na maldita agência duas semanas depois do último "susto" que tomei, já estou mais recuperada e minha face bela sem hematomas, a maquiagem disfarça bem o estrago e eu trouxe grandes reviravoltas, fiz um acordo beneficente com Eros, que me rendeu o lugar que Martina imperava como chefe, agora estou me vingando a expulsando, e, para variar, a cafetina ficou putaça ao descobrir que está desligada de todos os trabalhos de modelo em geral, até da porra do "Book Rosa", não tendo mais direito aos prêmios especiais, viagens internacionais de luxo, joias, roupas de grife, e etc nas custas dos babacas burros, até que o corno desgraçado me ajudou bastante, adoro explorar os outros.
— Eu já fiz e se acalme, bonequinha, acontece. — não paro de debochar, perfeitamente acomodada no trono que um dia foi seu, que sensação deliciosa, adoro humilhar esse tipinho esnobe.
Sempre investigo os perfis de todos os que estão próximos de mim, principalmente os "amigos" que se dizem família, Martina sempre foi perigosa e, para me precaver, mandei que meus capangas buscassem tudo, todos os seus vícios segretos, podres e pontos fracos, só para mim saber com quem estava lidando e já deixar organizado uma forma de os combater, caso se voltasse contra mim um dia, estratégia é a base da vitória nos negócios.
— "Calma" é o seu cu do caralho, vagabunda. — grasna rindo com ódio supremo. — Não pode me dispensar assim do meu lugar, simplesmente do nada, caralho, esqueceu que sou a sua sócia? Estará perdendo feio com a minha saída. — critica ácida e rolo os olhos.
— Ganhando, mon amour, — corrigi áspera. — analisando tudo, vejo que você é inviável para nós, gera despesas demais viajando tanto e investindo em tantas plásticas, que por sinal não servem de nada, você nunca será bonita.
— Ora, sua...
Cortei escarnecedora:
— Sócias vão e vem, conhecimentos novos e melhores que os seus chegam todos os dias, acha mesmo que é tão insubstituível assim, velha? Te enxerga, seu contrato de exclusividade comigo está encerrado e pronto, não adianta chorar e espernear, não voltarei atrás, acabou a sociedade. Você me mandou para a morte, me fez perder verba e clientes com o furo em meu último programa, isso é inadmissível. Não sabe o quanto sofri para me recuperar e compensar o desvio em meus cofres, é o meu cérebro que mantém a agência na ativa, e exigi sua saída oficial, eu posso, eu tenho e ninguém é louco de me desobedecer. — proclamo determinada e seu ódio ferve nas alturas.