Eros O'Neill é o grande líder implacável da sangrenta máfia mais forte da Irlanda, e suas regras e fidelidade ao seu império ameaçam desmoronar quando seu caminho é devastado por um perigoso furacão chamado Lilith Reilly, uma misteriosa sedutora fat...
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— Você realmente é mulher demais para nós, me sinto um frouxo e tão envergonhado, porra, me perdoe, você merece mais do que isso. — se pondo na defensiva, Leo se recusa a me encarar de tão triste e dilacerado que está em um estado seriamente depressivo. — Você tem que me deixar e procurar alguém que de fato esteja a sua altura, sou um encosto, um atraso total de vida para você e meu irmão. — se diminui melancólico e o repreendo com a encarada mais letal. — Entende agora porque eu não queria que soubesse? Tinha medo de que sua visão sobre mim mudasse e me passasse a me ver como um otário fraco, agora não consigo lidar com o peso disso, não tenho coragem de te encarar...
— Jamais diga novamente tal absurdo sem fundamento, Leonardo, está me magoando. — severamente censuro.
Estou dentro da sua mente apocalíptica, sei exatamente qual é a profundidade de sua loucura e que não me deixará.
— Por mais que machuque, esta é só a mais profunda verdade, eu sou uma merda comparado a você, Lillie, um mulherão de sua forma não deve nunca perder tempo com um fracote igual a mim, é até pecado. — declara frustrado e irritado consigo mesmo, se sentindo derrotado e indigno até de viver.
— Você se arrepende de ter se apaixonado por mim, Leonardo? — indago atenta em suas próximas palavras.
— Não, de jeito nenhum, mesmo você sendo a pior do mundo. — ponderei pensativo e minhas feições se suavizam, gostando de sua resposta. — Você me presenteou a felicidade de viver e Gianluca, jamais poderia me arrepender de ter uma alegria tão grande, vocês são tudo para mim. — sorrio contente e hipnotizada. — É esplêndido e ao mesmo tempo assombroso saber que um monstro tão horrível como eu é capaz de amar — titubeou incrédulo, memorizando o acontecimento celestial. — Não mereço tanta glória. — lamenta culpado.
— Não foda o momento com lamentações tolas. — repreendi autoritária e ardilosa.
— Eu a amo demais para lhe prender a mim e condená-la a ter que lidar eternamente com as minhas crises infantis, eu nunca irei superar meus medos e traumas, viverei o resto da vida quebrado, por consequência estarei afetando você, não terá um homem ao seu lado, terá um estorvo, um inútil incapaz de fazer o básico. — suas palavras duras me deixam perplexa.
Já pousamos seguros em casa e reencontramos nossos familiares, felizmente meu sogro está se recuperando bem, fora de maior perigo, meus noivos foram subestimados a complexa análise médica e tratados adequadamente para que alcancem a cura total em breve, agora é outro dia, dormimos juntos como sempre e fiquei velando o sono de cada um, ainda extremamente preocupada e com um leve temor de que voltassem a estarem sob ataque inimigo. Eros caiu da cama cedo para ir malhar na academia, não perde o costume e o físico impressionante.
— Eu não quero mais do que isso, Leonardo, olhe para mim, — me remexendo em nossa grandiosa cama sem fronteiras, seguro delicadamente seu queixo, sentindo sua barba espetar graciosamente e fixo nossos olhos. — nunca se despreze, você é um homem maravilhoso, o meu lindo homem, forte e invencível, — destaco orgulhosa de todas as suas belas qualidades e, principalmente, de sua natureza forte. — eu te amo tanto, não mudaria nenhuma das minhas escolhas, porque, boas ou ruins, me levaram a conhecer você e seu irmão, as melhores coisas que eu poderia ter no mundo, se tem alguém neste relacionamento que não merece todas as maravilhas que tem, este alguém sou eu. — friso séria, com toda a minha honestidade. — Com todas as suas fraquezas e forças, eu te adoro e admiro, nunca deixarei que roubem você de mim. — deslizo os dedos suavemente por sua face, em uma carícia apaixonada e ele me abraça forte, nos enrolando nas cobertas macias e sinto paz na ternura de seu aconchego. — Somos fodidos e culpados sim, por amar demais.
