CAPÍTULO 36| Desastre ambulante

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Isadora e eu estamos na cozinha preparando um jantar "especial", ela fica tão linda quando usa uma camisa minha e  de calcinha pela casa, a melhor visão que meus olhos podiam vê

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Isadora e eu estamos na cozinha preparando um jantar "especial", ela fica tão linda quando usa uma camisa minha e  de calcinha pela casa, a melhor visão que meus olhos podiam vê. Eu já não queria essa mulher longe de mim.

– Agora vamos picar as cebolas, ok?

– Beleza, eu pego a faca. – Ela se dirige ao faqueiro

– Você tem certeza que sabe como fazer isso? – Eu pergunto

– Claro, eu já tenho experiência.

– Tá bom, mas tome cuidado para não se machucar.

– Relaxa, eu sei o que eu estou fazendo. – Ela diz fazendo careta

Isadora começa a picar as cebolas, mas acaba se ferindo. Ela é um imã para acidentes.

– Ai! Eu me feri! – Ela exclama olhando para o dedo sangrento

– Eu te avisei para tomar cuidado. – Eu seguro sua mão

– Foi mal, eu não percebi que a faca era tão cortante. – Ela reclama

– É extamente por isso que se chama faca. Deixa comigo, eu vou resolver isso. – Eu pressiono seu dedo e lambo a gota de sangue

– Isso é tão... Excitante – Ela me encara mordendo os lábios

– Por que você não vai mexer o molho? – Eu mudo de assunto

Ultimamente Isadora vive insaciável, andar sem camisa é como um convite para ela. Não que eu reclame de nada, mas ela não me deixava em paz, não sei como ela ainda aguenta andar normalmente.

-- Ok, eu posso fazer isso.

Isadora começa a fazer o molho, mas o deixa queimar.

– Ah não! Eu queimei o molho! – Ela lamenta

– O quê? Como você conseguiu queimar o molho? – Eu pergunto espantado

– Eu não sei, eu estava mexendo e de repente ficou preto. Eu sou um fracasso – Ela levanta os braços e me abraça

– Que bom que ela reconhece que é um fracasso – Eu falo baixinho enquanto acaricio seu cabelo

– Não seja malvado comigo – Ela chora mais – Você magoa meus sentimentos assim, poxa

– Isadora pelo amor de Deus, para de chorar – Eu balanço ela – Daqui a pouco a gente inunda a casa, de tanto que você chora

– Gentil como um elefante – Ela me dá um chute na perna e sai – E não me dirija a palavra até meia noite – Ela berra da sala

– Louca – Eu respondo alto o suficiente para ela ouvir

...

Isadora se trancou no quarto e não saiu para mais nada, ela simplesmente fez birra e agora não se ouve nem as implicância dela, talvez eu tenha mesmo pego pesado ou ela que está muito sensível. Dou três batidas na porta na esperança que ela abrisse, mas ela não abre e isso me frusta.

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