Este livro é dedicado a vocês, que ousam sonhar com um amor sem fronteiras. Que ousam descobrir o lado mais obscuro do amor e da paixão. Que ousam amar com toda a sua intensidade, mesmo que isso implique se arriscar pelo caminho.
Isadora Ravenwood é...
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Ele se levanta e fica em cima de mim. Quando giro, deixo escapar um gemido chocado. Seus quadris começam a se mover numa música imaginária. Mordo meu lábio quando sinto sua ereção me cutucando. Suas mãos sussurram por minha pele nua, recriando aquela noite. Um toque no meu lado faz cócegas, mas a um nível perigosamente baixo no meu estômago me faz ver estrelas. Fecho os olhos e volto para aquela noite. Seus dedos se movendo debaixo do meu vestido. Deslizando em minha calcinha e procurando meu calor. Dedos grossos empurrando dentro de mim. Me possuindo. Grito de prazer. Minha excitação pinga como nunca antes. Ele empurra minha calcinha pelas coxas e caem nos tornozelos.
-- Incline-se -- Ele exige, a voz rouca.
Alcanço meus dedos do pé, oferecendo o corpo nu para ele. Seus jeans e boxers batem no chão antes dele começar a esfregar sua ereção quente contra meu sexo escorregadio.
Grito quando ele me segura forte pelos quadris. Meu corpo treme como se eu pudesse entrar em colapso, mas seu aperto de morte em meus quadris me impede de cair. Ele me fode com força. Tão forte que nossa pele faz um alto som de tapa. Tão forte que o cão gane. Tão forte que sei que estarei dolorida em todos os lugares.
-- Forte -- Imploro.
Quero que ele me divida em dois e seja meu dono. Seus quadris batem de forma erótica que me tem selvagem com luxúria. Gozo com um tremor violento. Ele puxa para fora de repente e espero gozar. Em vez disso, ele pressiona contra o buraco apertado da minha bunda. Terror sobe por minha garganta, mas antes que possa escapar, ele passa os dedos ao longo da minha espinha. Ele empurra lentamente e fogo me atravessa. Quase sufoco num soluço que estou tentando sufocar. Ele é gentil, mas possessivo. Mal consigo me segurar e sou grata quando ele senta novamente na cadeira me empalando em seu pênis. O fogo dentro de mim está furioso, mas confio nele. Ele envolve o antebraço musculoso em volta do meu peito e me puxa contra ele. Inclino a cabeça para trás para descansar em seu ombro.
-- Dobre os joelhos -- Ele ordena, sua respiração quente fazendo cócegas no meu pescoço.
Presumo sua posição desejada e sou grata ao que parece diminuir a queimação dentro da minha bunda. Meu sexo está aberto e exposto. E como um cão farejando um osso, ambas suas mãos me exploram lá. Ele esfrega contra meu clitóris enquanto usa três dedos em minha buceta ainda pingando. A intrusão dói, mas quando aperto em resposta, o prazer me domina. Estou tão cheia dele. Em toda parte. Ele me fode com os dedos, como se fosse seu poderoso pau. Estou tão perdida em todas as sensações que sinto estar fora do meu corpo. Seus dentes devastam minha carne em todos os lugares que pode chegar e fico impotente. Ele está me devorando pouco a pouco e estou feliz. Com um grito de abalar a alma eu gozo. Gozo em toda parte. Não entendo isso. Eu não posso descrever. Simplesmente explode. Meu corpo o aperta e me arrepio. A queimadura na minha bunda intensifica à medida que seu pênis parece expandir. Em seguida, goza quente e jorrando dentro de mim.
Estou sendo consumida.
...
Estávamos jogando um jogo de cartas chamado "Paciência". Lucian estava ganhando e eu estava ficando cada vez mais irritada.
-- Você está trapaceando! Não é possível que você esteja ganhando de novo!
-- Eu não estou trapaceando, você é que é péssima nesse jogo! -- Ele responde
-- Eu não sou péssima nesse jogo! Você é que está trapaceando!
-- Você está tão irritada que nem consegue jogar direito! -- Ele rir
Fico ainda mais irritada e jogo as cartas na cara dele. Lucian ficou chocado e começou a rir ainda mais.
-- Eu odeio esse jogo! Vamos jogar outra coisa!
-- Tudo bem, vamos jogar outro jogo. Mas você sabe que eu vou ganhar de qualquer jeito! -- Ele debocha -- Tenho uma ideia melhor
-- E qual seria? -- Pergunto
Lucian levanta e coloca uma música "Dive de Ed Sheeran"
-- Me conceda essa dança, mileide -- Ele se curva
Meu coração deu um salto quando Lucian se aproximou. Uma atmosfera especial pairava no ar, e eu senti que algo mágico estava prestes a acontecer. Seus olhos transmitiam ternura e coragem, e eu não pude resistir ao charme dele.
-- Eu adoraria, Lucian -- Respondi, aceitando o convite com um sorriso encantador.
Lucian me conduziu suavemente para o centro da sala, onde uma melodia suave preenchia o ambiente. Nossos passos se entrelaçaram de forma perfeita, como se estivéssemos dançando juntos desde sempre. Cada movimento era leve e sincronizado, e o silêncio entre nós carregava uma intimidade encantadora. Enquanto dançávamos, Lucian começou a sussurrar palavras doces em meu ouvido.
-- Você me salvou! -- Ele diz sorrindo
-- Está dizendo que eu te salvei? Eu salvei sua vida?
-- Sim! -- Ele encosta sua testa na minha
-- Garoto, você salvou a minha vida
Assim, entre risos suaves e olhares apaixonados, continuamos a dançar na sala iluminada pelas velas. Cada movimento era uma expressão de amor, e cada palavra trocada fortalecia os laços que cresciam entre nós.
O tempo parecia desacelerar, como se o mundo exterior desaparecesse, deixando apenas Lucian e eu perdidos na beleza daquele momento. Enquanto a música tocava suavemente, dançamos, criando memórias que seriam guardadas com carinho em nossos corações.
No auge da melodia, Lucian segurou suavemente meu rosto, seus olhos buscando os meus com uma intensidade apaixonada. Sem dizer uma palavra, seus lábios encontraram os meus num beijo suave, como se fosse a conclusão natural de nossa dança. O calor do gesto se espalhou por todo o meu ser, e o mundo ao nosso redor desapareceu, deixando apenas a sensação reconfortante de estarmos conectados.
