Dizer que eu havia acordado de bom humor naquele dia era realmente muito simples para descrever como eu estava. Levantei empolgada e chamei Elizabeth e meu banho foi rápido naquele dia. Segundo a carta que Lysandre me mandou, ele voltaria pela manhã e eu não pretendia fazer nada no dia além de recebê-lo. Além da curiosidade com tudo, não podia mentir que meu peito ardia em saudade e era de certa forma incrível. Era uma sensação nova que estava me permitindo, porque não tinha mais o que esconder, estava tudo bem demonstrar isso porque ontem recebi uma carta de meu marido dizendo que não via a hora de voltar e eu sinto que acordou alguma espécie de Rosalya de quinze anos apaixonada em mim. E era realmente curioso, mas eu apreciava muito.
Tinha coisas que eu gostaria de dizer, coisas que eu gostaria de ouvir dele. Em geral, quatro dias eram demais, descobri isso. Me mantive ocupada voltando a trabalhar na estufa, mas de noite quando me deitava e sentia seu cheiro, não podia fazer nada além de sentir sua falta. Por isso, não demorei em ir até o salão principal, aguardar sua chegada. Normalmente, não fazia isso. Mas agora, queria que ele me visse primeiro quando chegasse e porque também parecia ser seu desejo e claro que eu estava com o estômago gelado apenas de pensar em sua presença, mas continuei ali, lendo algo enquanto esperava sua chegada. Era quase surreal.
E não muito tempo depois, as portas se abriram e meu marido conversava com um semblante mais sério com Gerald. Me levantei e meu objetivo era esperar eles terminarem de conversar, mas quando Lysandre pareceu perceber minha presença, se virou em minha direção com um grande sorriso. Talvez nunca me canse disso, mesmo que ainda fosse um pouco inacreditável. Meu marido se despediu de Gerald rapidamente que sorria e então veio até mim, com um sorriso muito bonito no rosto.
Mesmo que ainda não soubesse totalmente como agir, ele foi rápido em me tomar em seus braços para me abraçar e eu aceitei em um piscar de olhos. Sorri quando uma onda de alívio atravessou meu corpo, apenas por ter ele ali, quatro dias era muito tempo. Foi o que eu descobri.
— Você veio me esperar? — ele se afastou um pouco e não parecia acreditar que eu estava ali. Fiquei um pouco sem jeito.
— Bom, eu acredito que deveria fazer isso desde o início, mas agora não fiz porque estava pensando o que uma boa esposa faria — desviei os olhos, não acreditando que confessaria aquilo — eu só realmente queria ver você, ver que chegou inteiro e que está em casa.
Meu marido me abraçou novamente, mas dessa vez deixou um pequeno selar em meu pescoço que foi o suficiente para arrepiar o pelo de meus braços. Eu realmente era muito sensível ao seu toque, não podia negar e provavelmente Lysandre sabia muito bem porque ele sempre colocava um pequeno sorriso um pouco convencido no rosto, que agora eu conseguia entender dessa maneira, apesar de discreto. Era adorável, devia admitir, mesmo que nunca fosse dizer em voz alta. Era uma dinâmica que podia ficar acostumada.
— Que bom que veio, não via a hora de ver você — me pegou pela mão e começou a me guiar, provavelmente até nosso quarto — quero te contar tudo, como prometido. Biblioteca ou nosso quarto? — ele se alongou quando falou sobre nosso quarto. Sorri e abaixei a cabeça, olhando ele novamente logo após.
— Podemos ir até nosso quarto, é melhor — respondi e isso parecia o suficiente. Ainda estava com suas palavras em minha cabeça, ele não esperava a hora de me ver e isso foi o que realmente não deixava aquela sorriso idiota sair do meu rosto. Parecíamos outras pessoas agora.
Menos tensas, não precisamos mais fingir nossos sentimentos e não posso reiterar o suficiente o quanto isso era como se tirassem um grande peso de meus ombros. Não sentia mais que estava carregando tudo em minhas costas e apesar das coisas não ficarem mais simples, me sentia tão positiva sobre nosso futuro que simplesmente não conseguia deixar de ficar desse jeito. Me sentia uma tola por repetir isso tantas vezes, principalmente nessa situação, mas dessa vez, parecia que eu não estava sozinha e isso era o suficiente. Sua companhia era tudo que eu queria naquele momento.
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Pure《ABO/Lysandre • Concluída》
Fiksi Penggemar{Concluída} Liana Henderson é uma ômega lúpus nascida em uma família de um lorde feudal. Ela não deseja nada além de liberdade e poder aproveitar seus hobbies, além de ter uma boa vida ao lado de sua irmã, Rosalya Henderson, também uma ômega lúpus...