Até Te Encontrar || Petar Musa

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Leonor Neves

Depois de um banho bem... como é que hei de descrever? Movimentado mas ao mesmo tempo bastante relaxante!?
É, foi mais ou menos isso, o que interessa é que foi muito bom, mais um momento incrível que partilhamos onde ambos nos perdemos um no outro. Eu estava quase pronta para ir para casa dos meus pais, faltava apenas vestir o vestido que havia escolhido para hoje e calçar as sandálias.

— Estás linda! — disse Petar aparecendo na casa de banho por trás de mim deixando um beijo no meu pescoço.

— Ainda nem estou vestida. — Eu ri enquanto passava os dedos por entre os meus cabelos agora ondulados.

— És ainda mais bonita quando não tens qualquer peça de roupa no corpo. — ele disse apertando a minha cintura fazendo com que eu endireitasse as minhas costas.

— Andas a ficar muito atrevido! — eu brinquei e ele sorriu.

— Efeitos que tens em mim. — ele respondeu.

— E tu não devias estar a preparar-te também? — perguntei afastando-me do croata indo até ao seu quarto.

— Eu sou bastante rápido, não tenho nada com que me preocupar. — ele disse seguindo-me até ao seu quarto.

...

Eu já estava pronta então desci até à sala de estar onde estava Petar sentado no sofá a mexer no seu telemóvel, ele que também já estava pronto para sair de casa.

Assim que ouviu os meus saltos bater contra a madeira do chão da sala olhou para mim dos pés á cabeça e logo se levantou vindo na minha direção.

— Qualquer farrapo te fica bem mas este vestido, minha nossa, assenta-te que nem uma luva. — ele disse passando uma das suas mãos pela lateral do meu tronco e deslizando-a até á minha nádega onde deixou um forte aperto.

— Estás a ficar muito assanhado para o meu gosto Petar Musa! — Eu disse e ri fraco.

— Que culpa tenho eu se a minha namorada fica cada vez mais bonita e sexy a cada segundo que passa? — ele disse antes de beijar a minha testa.

— Eu também tenho o namorado mais sexy do mundo e é difícil controlar a minha vontade de fazer coisas pouco católicas com ele. — Eu disse e ele suspirou profundamente.

— Se continuarmos esta conversa eu vou ter de te arrancar esse vestido. — ele disse e eu ri afastando-me do croata.

— Melhor não, não quero chegar atrasada. — Eu disse.

— Vamos, eu deixo-te na casa dos teus pais. — ele disse pegando nas chaves do carro e de casa enquanto eu vestia o meu casaco.

Assim que passei na sua frente senti a sua mão chocar contra a minha nádega esquerda e logo o olhei arregalando os olhos vendo uma feição divertida na sua cara.

— Mau! — eu disse e ele apenas riu passando o seu braço pelos meus ombros e deixou um beijo no topo da minha cabeça enquanto nos encaminhavamos para o exterior da sua casa.

Entramos no carro e logo Petar pediu para que fosse eu a cuidar das músicas que ouviriamos pelo caminho até à casa dos meus pais.
Como é óbvio pus algumas músicas da playlist que ambos partilhavamos no YouTube music e logo peguei na sua mão que se encontrava pousada na minha coxa desnuda e fazia leves carícias na mesma. Entrelacei os nossos dedos e com o meu polegar acariciava as costas da sua mão.

— Tens a certeza que não queres ficar connosco? — perguntei insistindo em que ele ficasse comigo para a virada do ano.

Queria muito, depois de um natal tão bom e alegre ao lado dele e da família, queria muito que ele sentisse o mesmo acolhimento ao meu lado e da minha família.