um cavalheiro

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LEONARDO SALVATTORE 

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LEONARDO SALVATTORE 

Três dias depois de receber a noticia de que em breve eu seria um homem casado, já que eu não tive muita escolha a não ser sorrir e aceitar, Felipo me chamou de volta para Caserta para que eu conhecesse minha noiva.

Durante todo o caminho, eu me perguntava como ela havia reagido a noticia de que, em menos de um mês, ela estava noiva de outra pessoa e, mais ainda, eu me perguntava se ela sabia quem seria essa pessoa. Se ela sabia que seria eu.

E, se ela não soubesse, qual seria sua reação? 

Eu sabia como ela era quando ninguém estava olhando, pelo menos um pouco, mas como ela seria na frente das pessoas? 

Quando cheguei a mansão Castelli, que ficava no longe demais de qualquer traço de civilização e era grande demais mesmo se morassem vinte pessoas ali, sai do meu carro e fui recebido pelo próprio Dom na porta principal. 

— Bem vindo de volta, Leonardo - Felipo disse indicando que eu entrasse com um aceno com a cabeça. Ele na maioria das vezes não gostava de formalidades, o que era ótimo, levando em consideração que eu não sabia muito sobre a etiqueta da alta sociedade. — Aceita uma bebida antes do jantar? Temos tempo o suficiente até que as mulheres fiquem prontas - ele comentou despreocupadamente. 

— O que tem ai? - perguntei o acompanhando até seu escritório, o único lugar da casa que eu conhecia além da sala de reuniões principal, onde estive apenas uma vez quando estávamos nos preparando para resgatar a primeira dama e destruir a máfia grega. O que era um feito que eu realmente gostava de ressaltar, tinha que assumir. 

— Temos vinho, gin, vodca, energético... - ele disse abrindo o minibar que tinha embutido no armário que ficava atrás de sua mesa —  Whisky e run. 

— Gin pra mim - respondi me sentando em uma das cadeiras. 

Felipo me entregou um copo com a bebida da minha escolha e sentou-se em sua cadeira, bebemos em silêncio, mas não foi desconfortável quanto eu imaginei que seria. 

— Loren reagiu bem a noticia - Felipo disse de repente, quebrando o silêncio — Na verdade ela já sabia. 

Controlei minha vontade de bufar. Claro que ela sabia, ela estava escutando sua conversa, amigão. 

— Isso é bom - foi tudo que eu consegui dizer. 

— Seja educado com ela - ele continuou, ignorando que eu visivelmente não queria estar tendo aquela conversa com ele — Loren é bastante tímida, e, lembre-se que ela foi criada como uma princesa. 

— Não vou esquecer disso - falei colocando o copo vazio sobre sua mesa. — Primeiro seu pai falando sobre o quão eu era indigno dela, agora você agindo como se eu fosse quebrar a princesa da família. Se fosse por isso, é melhor não seguir em frente com esse acordo. - cuspi as palavras antes mesmo de perceber, mas já que tinha começado, não ia parar, abaixar a cabeça e pedir desculpas — Eu sei quais meus deveres como marido, e sei quem sua prima é. Isso basta. 

LORENOnde histórias criam vida. Descubra agora