todo mundo concorda

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LEONARDO SALVATTORE 

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LEONARDO SALVATTORE 

Eu odiava qualquer tipo de evento onde houvessem mais que cinco pessoas, sempre estive acostumado a estar atrás dos holofotes, escondido, fazendo meu trabalho e não ganhando aplausos por isso, mas, depois da morte do meu irmão, as coisas mudaram e, de repente, eu me tornei o único herdeiro da minha família, o que consequentemente me obrigou a estar em eventos sociais, jantares, bailes, noivados e casamentos. 

Eu realmente fazia de tudo para não ter que comparecer a nenhum dessas coisas, mas, quando foi feito o convite, e eu não consegui controlar meus impulsos e dizer que estaria no maldito casamento de Mário Monteiro acompanhando minha noiva, que, foi sua noiva desde a infância. Era uma situação de merda. Receberíamos uma atenção que eu não queria. que não estava disposto a aturar. 

Durante os dias que antecederam o casamento, pensei em muitas desculpas para não ir, mas no fim, eu estava dirigindo obediente até Caserta, pensando inconscientemente em Loren Colucci, afinal de contas, eu podia ser muitas coisas ruins, mas não era um filho da puta covarde e principalmente, eu honrava minha palavra. 

Cheguei a mansão Castelli pouco antes da cerimonia acontecer e dessa vez, fui recebido pela primeira dama. Por um momento, me perguntei se ela seria a anfitriã, levando em consideração que ela usava um vestido de baile na cor azul. 

— Bom dia, senhor Salvattore - ela disse de forma educada, não tão agressiva quanto quando nos conhecemos. 

— Primeira dama. 

— Obrigada por acompanhar Loren ao casamento - ela disse de forma casual, seguindo para se sentar e eu a acompanhei, sentando o mais afastado que consegui dela, sem querer que o Dom entendesse as coisas errado. — Tenho certeza que você está tão animado para o evento quanto o resto de nós, mas é importante manter as aparências, certo? Por mim eu colocava fogo em todos eles. 

— Não seria um pouco drástico? - eu perguntei, tentando não rir de sua expressão furiosa. 

— Você não viu nada - ela respondeu, voltando ao normal, assumindo uma expressão calma novamente — Eloá! - a primeira dama chamou, ficando de pé, poucos instante depois a governanta da casa apareceu — Avise a Loren que estamos esperando por ela, por favor. Está quase na hora de ir. - ela pediu e a mais velha assentiu, subindo as escadas rapidamente — Eu vou chamar Felipo ou ele vai acabar perdendo a noção do tempo e vamos nos atrasar - avisou — Sinta-se a vontade, sim? Você quer uma bebida? 

— Não, não se preocupe. 

Observei ela sair em direção ao escritório, caminho que eu já conhecia, tendo perdendo a conta de quantas vezes eu estive ali, e, voltei minha atenção as escadas, esperando por Loren. Estranhamente ansioso para vê-la. 

LORENOnde histórias criam vida. Descubra agora