Loren Colucci era a noiva de Mário Monteiro desde a adolescência, mas nenhum dos dois desejava a união.
Loren não suportava a ideia de se casar com o menino que viu crescer e com ele não era muito diferente, se existisse algum tipo de sentimento bo...
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LEONARDO SALVATTORE
Loren estava com os olhos azuis arregalados. Ela engoliu seco, me observando com atenção.
— Leo...
Travei o maxilar. Sempre que ela me chamava pelo apelido que ela mesma escolheu, algo dentro de mim parecia borbulhar. Eu queria dizer pra ela não me chamar assim, ninguém me chamava assim, mas por algum motivo eu não conseguia. Por algum motivo, eu gostava de ouvi-la me chamar assim, algo que era só dela.
Talvez, depois do que eu estava prestes a fazer, ela parasse de me chamar assim.
— Deite-se - ordenei. Loren piscou confusa, mas então, ela franziu o cenho, me encarando com descrença.
— Não. - ela cruzou os braços e ergueu o queixo. — Não vou deixar você colocar as mãos em mim.
— Mesmo? Você acha que pode me impedir? - me aproximei dela, mas Loren não vacilou nenhum instante — Acha que eu não sou capaz de fazer o que eu quiser com você? Talvez agora eu queira te machucar. - eu disse, mesmo que não fosse verdade — Talvez assim você entenda como as coisas são.
Loren bufou.
— Eu não estou pedindo pra você fazer nada!
— Então porque diabos você pegou um carro e saiu digerindo por aí igual uma maluca, porra? - praticamente gritei, todo meu autocontrole falhando. Dei um passo para trás, eu geralmente era um homem contido, mas não quando se tratava dela e sua língua esperta.
— Você me deixou esperando, por horas. - ela disse sem pensar duas vezes. — Primeiro,
Pressionei os lábios. Porra. Porra.
— Eu ia me explicar quando chegasse, mas você decidiu-
— Não, Leonardo. - Loren me interrompeu impaciente, colocando as mãos nos quadris e por um instante, eu me permiti obsevrar seu corpo coberto pelo vestido amarelo. — Pra mim já chega. Você poderia ter mandando uma mensagem de texto, ou pedido para Armando avisar, como você sempre faz, mas isso é pedir muito, não é? - ela cruzou os braços.
— Loren, me escute - eu me aproximei, mas ela deu um passo para trás.
— Eu vou dormir em outro quarto - ela disse e tentou passar por mim para sair do quarto.
— Não. - eu agarrei seu antebraço e a trouxe para perto de mim — Não seja teimosa, mic.
— Me solte. - ela se moveu, tentando fugir do meu aperto — Eu não quero ficar perto de você.
— Nós dois sabemos que isso não é verdade - eu a puxei para mais perto, prendendo seu corpo contra o meu, e sem dar espaço para que ela fugisse, eu cobri sua boca com a minha.