a menos que...

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LOREN SALVATTORE

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LOREN SALVATTORE

— Por que? - perguntei, ainda tentando me afastar dele, mesmo que não tivesse nenhum efeito. O homem parecia uma muralha.

— Porque é seu dever como esposa me agradar. Se eu quero se você durma na minha cama, é na minha cama que você vai dormir. - ele falava isso como se fosse um trunfo. 

Eu queria gritar e bater nele, mas eu era melhor que isso, ou pelo menos pensava que sim. Eu respirei fundo, tentando controlar minha raiva. Eu nunca tinha me sentido tão... descontrolada e temperamental como nas últimas vinte e quatro horas, mas eu não era assim. Eu era calma e educada. Eu sabia meu lugar. Eu devia ser uma boa esposa, tinha que ser submissa e definitivamente tinha que parar de bater de frente com Leonardo.

— Me solte, por favor - pedi, em um sussurro choroso. 

— Eu vou soltar - a sua voz estava ameaçadora e eu senti seu aperto aumentar, me fazendo arfar, preocupada com as marcas que suas mãos deixariam. — Depois que você me pedir desculpas pelo tapa. 

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas. Eu realmente tinha dado um tapa no meu marido.... eu estava ficando louca!

— Eu sinto muito... - sussurrei, sentindo um medo repentino tomar conta de mim. Se Leonardo quisesse me punir... não haveria nada que eu pudesse fazer para impedir. — Não vai acontecer novamente.

Seu aperto diminuiu lentamente até que ele me soltou e deu um passo para trás.

— Espero que não aconteça. 

Tentei ficar calada, mas eu estava no meu limite. Calma, educada e submissa? Dessa vez não.

— Não vai acontecer novamente - eu abri um sorriso doce — A menos que, o senhor mereça.

Leonardo me encarou em silêncio enquanto eu sorria, e ficamos assim pelo que pareceu ser uma eternidade, até que algo em seu olhar mudou, e eu engoli seco, parando de sorrir no mesmo instante.

Dei um passo para trás, me sentindo extremamente nervosa, mas não fui rápida o suficiente. Leonardo avançou em minha direção, com uma mão ele agarrou meu queixo, me fazendo olhar para ele, e a outra, voltou para a minha cintura, como se ali fosse o lugar dela.

— Lembra do que eu falei sobre achar novas funções pra essa sua boca esperta? - ele estava praticamente rosnando — Não me teste, a menos que você queira descobrir sobre o que eu estou falando, mic.

— Não tenho medo das suas ameaças - devolvi, segurando seu antebraço, tentando afrouxar o aperto em meu rosto, que estava começando a doer com a força dele — Você não vai fazer nada comigo... - tentei sorrir novamente, mas a mão forte no meu queixo não permitiu.

— Você está confiante demais. - ele negou lentamente com a cabeça.

— Você me deu motivos. - acusei sem me conter — Depois de me deixar sozinha ontem. Depois de não cumprir seu dever.

LORENOnde histórias criam vida. Descubra agora