coleira, algemas e uma foncinheira

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LOREN SALVATTORE

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LOREN SALVATTORE

— Satisfeita? - Leonardo perguntou quando o meu prato com frutas banhadas com chocolate ficou vazio.

— Ainda quero provar do bolo - respondi limpando a garganta.

Acenei para um garçom que passava com uma bandeja de champanhe. Ele se aproxima rapidamente e Leonardo pega uma taça antes que eu faça, e dispensa o homem, Leonardo bebe um pouco da bebida borbulhante antes de me entregar.

— Mais alguma coisa? - ele perguntou, me encarando ainda carrancudo.

— Que você me deixe em paz cinco minutos pra que eu possa respirar - sussurrei contra a taça, antes de beber um pouco.

— Não beba muito - ele disse, me ignorando.

— Você não tem criancinhas para assustar ou velhos para puxar o saco? Faça algo longe de mim, por favor. Você está me deixando desconfortável e-

— Pra alguém que queria que eu fingisse, você não está fazendo muito esforço para parecer feliz. - Leonardo me interrompeu.

— Porque não estou. - desviei o olhar e uma veia na testa de Leonardo saltar, enquanto ele travava o maxilar. — Esse vestido está começando a me apertar, eu tenho que fingir que não odeio multidões e meu marido resolveu que gosta de me alimentar e brigar sobre a quantidade de bebida que eu estou tomando. - soltei rapidamente, tentando me redimir. Sem querer causar mais confusão caso ele entendesse errado. — Como alguém poderia estar feliz sob tanto estresse, uhn?

— Não banque a espertinha comigo, Loren - Leonardo pegou minha taça e colocou sobre a mesa atrás de nós —  Vamos fingir, não é isso que você quer? Coloque um sorriso nesse seu rosto bonito e finja que está apaixonada, que eu vou fingir que casar com uma menina mimada e teimosa sempre foi meu sonho de infância.

Abri a boca, surpresa com suas palavras. Vinte minutos atrás ele me chamou de irracial, agora de teimosa e mimada!

— Mimada?! - eu estava furiosa agora. —  Você não sabe nada sobre mim!

—  Tudo bem por aqui? - a voz de Mário interrompeu nossa discussão. Eu nem poderia chamar de nossa primeira discussão como casados, o único momento que não estávamos brigando foi quando minha boca estava ocupada,  ou com a comida que ele estava me dando ou com a sua própria boca.

— Nada que seja da sua conta, Monteiro. - a voz de Leonardo é fria como gelo e eu engulo seco. — Você não tem uma esposa grávida para cuidar?

— Senhor Sal-

— Qual o seu problema, Salvattore? - Mário me interrompeu, cruzando os braços, o olhar ficando assustadoramente maligno. — Não pode me impedir de falar com a minha-

— Sua? Pense muito bem antes de falar, Monteiro. - Leonardo deu dois passos, se aproximando de Mário perigosamente. Mário não era baixo, devia ter quase 1,90, mas, Leonardo parecia duas vezes maior e mais largo que ele. — No momento em que você fodeu outra mulher pela primeira vez, os laços que você tinha com a minha esposa foram anulados.

LORENOnde histórias criam vida. Descubra agora