Loren Colucci era a noiva de Mário Monteiro desde a adolescência, mas nenhum dos dois desejava a união.
Loren não suportava a ideia de se casar com o menino que viu crescer e com ele não era muito diferente, se existisse algum tipo de sentimento bo...
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LOREN COLUCCI
— Divirta-se - eu disse abraçando Sirena, que estava vestida como uma rainha em um vestido azul longo que abraçava seu corpo como uma segunda pele, mas sem parecer vulgar.
— Eu com certeza vou - ela respondeu maliciosa e eu fiz careta, sabendo muito bem do que ela estava falando.
— Vamos, Siren? - Felipo perguntou vindo do seu escritório, guardando o celular no bolso do terno. Ele segurou a esposa pela cintura e a olhou com adoração, — Loren, se precisar de alguma coisa ou algo acontecer, não deixe de nos ligar, certo?
— Não se preocupe, primo - eu sorri divertida — Eu já sou grande o suficiente pra conseguir dormir sozinha.
Sirena riu alto, mas foi interrompida pela campainha da casa, Eloá surgiu rapidamente para ir atender enquanto nós três trocávamos um olhar confuso. Não estávamos esperando visita, já que Sirena e Felipo iam passar o fim de semana no Yate que ele deu de presente de casamento para ela e, eu ia aproveitar os dois dias sozinha para fazer uma grande quantidade de nada.
— Quem era, Eloá? - Sirena perguntou vendo que ela voltou para a sala segurando uma caixa hexagonal e eu soube o que era no momento em que o cheiro doce invadiu meus sentidos.
— Uma entrega para a senhorita Loren - Eloá respondeu — É uma.... pizza.
— Aposto meu marido que foi seu noivo quem mandou - Sirena disse sorrindo quase maligna e eu arfei.
Eu estava tentando ignorar nosso jantar na noite anterior durante todo o dia, mas, ela fazia questão de menciona-lo a cada instante, agora, com a entrega surpresa, Sirena tinha motivos.
— Porque ele te mandaria uma pizza? - Felipo olhou entre a esposa e eu, esperando uma resposta.
— Não seja curioso, amor - Sirena deu um tapinha em seu peito — Você devia agradecê-lo pelo presente, Loren. - ela me lançou uma piscadela. — Vamos, Felipo.
Meu primo me lançou um olhar interrogativo novamente, mas apenas seguiu a esposa para fora sem dizer mais nada.
Olhei para Eloá, que ainda estava parada no meio da sala segurando a caixa da pizza nas mãos.
— Me acompanha? - perguntei sorrindo.
Eloá e eu fomos para a cozinha e dividimos a pizza, enquanto ela me olhava, ansiosa para perguntar, mas, não o fez.
— O senhor Salvattore é muito atencioso, não é? - ela comentou, juntando os pratos para ir para a pia — A senhorita parece muito feliz com o presente.