POV:VnEu só posso tá ficando maluco, por que eu fiz isso, namoral, eu tava com um ódio tremendo de mim, puta que pariu.
-Caralho Vn, tu só se complica colega, tu errou feio, e eu acho melhor você desistir desse papo de tentar reconquistar ela de novo- Viera fala batendo nas minhas costas.
-some daqui porra.
-qual foi Vn?, vai pagar de doido? Agora tu vai ter que ouvir, você deu sorte que eu não quebrei a tua cara, tu levantou a voz pra mina e ainda quase falou que ia bater nela? Oque deu em tu? Nunca mais proucura ela por que se eu souber eu te mato porra, eu tô nem aí das consequências, sempre tive do teu lado e tu sabe disso, mais a Ana Clara é uma irmã pra mim Caralho, visão pra tu.
-Viera não fode, não tô no clima das suas reclamações não - pego minha moto e vou pra cara.
Cheguei em casa, abro a gaveta da cozinha, tomei logo 6 comprimidos de carbamazepina, essa porra tem que fazer efeito logo, se não eu surto nesse caralho.
Sentei no sofá e abri um pacotinho de cocaína, não sou muito de cheirar, não prefiro baforar, mas a situação tá feia demais pra só um beck resolver.
Eu lembro como se fosse ontem, no primeiro dia que eu experimentei cocaína, eu fiquei desesperado, meu nariz sangrou pra caralho, fiquei loucão.
Não sei por que eu ainda insisto em tomar aqueles remédios, é só eu colocar qualquer tipo de droga na boca que eu fico pior do que já sou, mas não ligo não, só o prazer que essa porra me traz me deixa suave pra caralho.
Nem gosto de falar dessa bagaça, mas a merda dessa doença acaba comigo, faz bastante tempo que eu descobri que tenho TEI, mas tem vezes que eu consigo controlar, é um bagulho doido.
Eu prefiro fingir que ela nem existe, tô nem aí pra nada, quase nunca tomo esses remédios, só quando o bagulho fica feio mesmo.
Coloco a cabeça pra trás soltando um suspiro profundo, minhas vistas começaram a ficar escuras, acho que eu tomei remédio demais, eles são bem fortes, eu estava sentindo uma dor do caralho na cabeça, mais não é nada que eu já não tenha sentido.
Me deito no sofá pra ver se passa um pouco, e acabo ficando ali mesmo.
POV:Viera
No dia seguinte...Cheguei na boca e já fui logo procurar o VN, fui até a sala dele e ele não tava lá.
-Coe, Brenin, o VN chegou aí?
-Ele não apareceu aqui até agora.
-Já era pra esse vacilão tá aqui, vou atrás dele, já volto.
-Jae.
Fui até a casa dele e tava tudo fechado, esse cara é maluco, parece adolescente se trancando em casa, bati na porta e ninguém atendeu, toquei a campainha e nada, liguei pra ele umas cinco vezes, porra.
Caralho, eu sou meio burro, lembrei que ele guarda a merda da chave na caixa de correio, abri a porta e dei de cara com esse vacilão jogado no sofá, é a segunda vez que ele faz isso, puta que pariu.
-Qual foi, VN? Vai trabalhar não, porra? - cutuco ele.
-Vida de chefe é outra coisa, coe, VN, acorda logo, desgraça, tá de marola? - cutuco ele.
-Porra, acorda logo, vacilão, tá achando que vida de bandido é fácil? Vamo embora! Tô aqui falando sozinho igual um doido e esse filho da puta não acorda.
-Vai se fuder, morreu foi? Caralho, Vinicius tá me deixando preocupado, desgraça.
-Vou jogar água na cara desse infeliz. - Fui até a cozinha e fui pegar um copo. Quando eu fui pegar o copo, vi uma gaveta aberta cheia de remédios. Achei estranho, não sabia que ele tomava remédio não. Peguei o que estava quase vazio em cima da mesa, li o nome e fui pesquisar na Internet.

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sobre nós
FanfictionAna Clara, uma jovem de apenas 19 anos que enfrentou muitas dificuldades em sua vida e se tornou mãe cedo, se vê envolvida em uma situação inesperada ao se apaixonar pelo novo dono do morro para onde ela se mudou. Essa reviravolta traz consigo desaf...