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Eu estava em um sono profundo quando ouvi a porta se abrir novamente. O som suave de passos me fez abrir os olhos, logo a luz fraca da lâmpada ao lado da cama iluminou a figura de Soap. Ele estava segurando uma bandeja com algo que parecia ser uma refeição simples, o cheiro me fez perceber que meu estômago estava gritando por algo.
— Acorda aí, guerreira — Riu baixinho.
Eu esfreguei os olhos.
— Não estou com fome — Murmurei sonolenta.
Soap colocou a bandeja na mesa ao lado e se sentou na beirada da cama.
Ele cruzou os braços, me observando com um olhar mais duro do que o normal.
— Vai comer, sim — Falou com o tom grosso e sem espaço para discussão. — Não te vi comer nada desde aquele pacote de Cookies.
Fiquei em silêncio, ainda com o olhar fixo nele, peguei outro pedaço da comida e comecei a mastigar.
— Isso não vai resolver o que aconteceu — Murmurei, a boca cheia.
Ele só me encarou, sem mudar a expressão, como se estivesse esperando que eu engolisse as palavras junto com a comida.
— Ótimo — Ele se sentou ao meu lado, e tocou minha perna massageando com um carinho leve.
— Tô com medo.
— Do que, princesa? — Olhou pra mim novamente preocupado.
— Daqui pra frente, se ele voltar-
— Para de pensar nisso, já chega. — Apertou levemente meu tornozelo. — Eu dei uma suposição, não significa que ele volte. Ghost já deve ter saído do País, caralho!
Fui quieta mastigando sem vontade, o gosto da comida quase irreconhecível. O prato era simples, arroz com frango e algum molho que eu não conseguia identificar mas era gostoso. Meu estômago, que estava vazio há horas, foi preenchido por cada garfada.
Soap não gostava de falar sobre Ghost. Isso estava claro. Eu não queria que ele ficasse ainda mais irritado, então continuei comendo em silêncio.
— Você precisa relaxar — Soap disse de repente. — Porque está tão tensa? Eu fiz alguma coisa? — Sua mão subiu mais.
Quase engasgo, com isso lembrei de tudo que havia descoberto recentemente. Até o anel. Eu não ia conversar e perguntar pra ele até tentar descobrir por si mesma.
Passei o garfo pela comida e mastiguei de novo, fingi que estava mais tranquila.
— Só tô cansada — Forcei um sorriso. — Tenho feito tudo sozinha aqui. O trabalho é demais.
Ele franziu a testa, mas logo sua expressão suavizou um pouco, não desfez completamente a rigidez que estava no seu corpo tenso.
— Não precisa fazer tudo sozinha. Você tem a gente — Soap olhou fundo nos meus olhos
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Darkness - Tenente Riley
Fiksi PenggemarMeu instinto é correr em direção ao perigo Vou continuar observando e esperando. Até eu conseguir torná-la minha. E assim que ela for minha, nunca irei deixá-la ir. ﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌ Copyright © [2022] por Nana. "Nenhuma parte desta obra pode ser...