Cap 13 - Sorria e acene

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Maraisa Pereira:

O biquíni é minúsculo e deixa minha bunda praticamente toda descoberta. Comprei em uma viagem para o Brasil. Maiara diz que é para pegar a tal da marquinha.

Saio da suíte do Iate que Marília alugou essa manhã.

É pequeno, possui uma suíte com TV e uma cozinha na parte de dentro, por fora, uma área de lazer com uma piscina que possui o fundo de vidro, permitindo ver tudo debaixo d'água.

É realmente um Iate apenas para passar uma tarde ou uma noite, pequeno, para poucas pessoas, mas extremamente luxuoso.

Caminho pelo barco à procura de Marília, encontrando-a sentada no sofá em formato de meia lua com um espumante na mão e o celular em outra.

— Mesmo achando desnecessário, admito que gostei. — Digo, massageando os músculos de seus ombros.

— Não é desnecessário. Sou uma grande apreciadora da privacidade. — Diz, tirando a atenção da tela e me puxando pela mão.

— Acho que um bote já seria o suficiente. — Incomodada, dou a volta no sofá, sentando ao lado dele.

Eu odeio saber que ela só alugou esse iate por minha causa, pois não quer que eu vire um farol para os homens daqui. Odeio que ela teve de gastar tanto por mim.

Ouço-a xingar baixo e viro o rosto para ela. Seus olhos estão vidrados no meu corpo, na minha calcinha de biquíni, especificamente.

— Gostou? — Provoco. Vejo uma ereção se formar entre suas pernas e mordo o lábio para não rir. — Não precisa responder.

— Ainda acha que não foi necessário? Nem fodendo que outras pessoas iriam te ver com esse pedaço de pano. — Seguro seu rosto com uma mão e aproximo minha boca da sua.

— Se eu quiser usar ele, vou usar, não importa o local. — Beijo sua bochecha e ela se afasta olhando-me com raiva.

— Porra nenhuma. — Rosna.

— Sou solteira, chefe. — Pego o espumante de sua mão e levo a boca.

— Porra nenhuma. — Ergo as sobrancelhas.

Ela me puxa para seu colo, fazendo-me sentar com uma perna de cada lado do seu quadril. Suas mãos passeiam pelo meu corpo até chegarem na minha bunda, apertando-a e friccionando nossos sexos um no outro. Gemo baixo.

— Não está solteira porra nenhuma. — Bate em uma das minhas nádegas e grito com o susto. — Você é minha, porra, me respeita. — No segundo tapa, sinto minha boceta derreter, louca por ela.

— Mali... — Meu pescoço tomba para trás e minha boca se abre em prazer enquanto seus dedos tateiam meu ponto mais sensível.

— Entendeu? — Rosna no meu ouvido — Responde. — Outro tapa.

— Sim. — Sussurro. Os movimentos param e eu volto o rosto para ela, indignada com a interrupção abrupta.

— Ótimo. — Beija meu queixo e me joga no sofá. Ainda pasma, observo ela se levantar e andar até a borda do iate.

Fecho os olhos tentando controlar a raiva que sinto. O barulho de água indica que ela se jogou no mar. Eu não acredito que essa infeliz fez isso comigo.

Meu celular começa a vibrar e eu o pego. Na tela aparece a foto de Maiara. Tento jogar meu ódio por Marília de lado para conversar com minha amiga.

— Fale, meu amor. — Digo assim que atendo.

— Amiga. — Ela começa, animada. — Não vai acreditar no que aconteceu. — Franzo o cenho e ajeito minha posição no sofá.

A CEO - Malila | G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora