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Ayla Velasquez. 👮🏻‍♀️

Leblon, Rio de Janeiro.
04 de fevereiro, de 2025.

Entrei dentro do carro e o cheiro do perfume dele exalava pelo local e também tinha um cheiro bem forte de maconha.

Mal sabe o mesmo que posso fichar ele por ser usuário ou até mesmo prender por tráfico de drogas, dependendo da quantidade que ele estiver portando dentro desse carro.

Xxx: Primeiramente, eu posso saber teu nome?— me encarou com um sorrisinho.— Acho que devemos nos apresentar devidamente né.— concordei.

Ayla: Me chamo Ayla, e você?— encarei ele.

Eu estava me sentindo desconfortável dentro do carro de um desconhecido, ainda mas por conta da forma como ele me olhava mas eu não podia transparecer estar intimidade e por isso mantive minha postura, cheia de marra mesmo e não deixei de olhar nos olhos dele um minuto se quer.

Xxx: Maycon.— estendeu a mão pra mim.- Prazer em te conhecer Ayla... Diferente teu nome né?— assenti.— Dahora, gostei!

Ayla: Prazer em te conhecer também Maycon.— sorrir sem mostrar os dentes.

Maycon: Você mora aqui por perto?— concordei.

Ayla: São Conrado, conhece?— ele assentiu.

Maycon: Coloca teu endereço aí no gps.

Ele me entregou o seu celular já no waze, coloquei o endereço, entreguei o celular pra ele novamente, ele colocou no suporte do carro e deu partida.

Da onde estávamos até o endereço que eu coloquei no waze, deu um percusso de quase trinta minutos. Claro que eu não coloquei o endereço da minha casa né? Não sou burra não! Nem conheço esse cara, não posso confiar!

Coloquei o endereço da rua da minha academia, que fica à dois quarteirões do meu prédio.

Ayla: E você? Mora por aqui?

Maycon: Moro aqui mesmo, no Leblon.— assenti.

Ele colocou uma música bem baixinha pra tocar no som, e eu fiquei calada. Não tinha muito o que falar com um desconhecido né? Eu estava apenas contando os segundos mentalmente pra chegar logo no meu destino.

Maycon: Foi mal por ter derrubado bebida em você.— falou enquanto dirigia.— Eu estava com um pouco de pressa aquela hora.

Ayla: Percebi.— sorrir sem humor lembrando que meu vestido estava com mancha amarela por conta da bebida que ele derramou em mim.— Mas não precisa se desculpar novamente, essas coisas acontecem.— ele concordou.

Maycon: Você tem quantos anos?

Ayla: Vinte e seis, e você?— ele me olhou surpreso.

Maycon: Papo reto?

Ayla: Sim, porque? Tenho cara de ser mais velha?— encarei ele.

Maycon: Não, pelo ao contrário. Eu te dava uns vinte e dois anos.— neguei.

Ayla: Quem dera.— sorrir sem mostrar os dentes.— E você, tem quantos anos?

Maycon: Quantos anos você acha que eu tenho?

Ayla: Uns vinte e sete?— ele negou enquanto prestava atenção na pista.

Maycon: Quase acertou... Tenho vinte e oito.

Ayla: Novo.

Maycon: Mais ou menos, já estou quase chegando na casa dos trinta.

Ayla: Calma que ainda falta dois anos.— ele riu.

PROIBIDO PRA MIM - EM ANDAMENTO. Onde histórias criam vida. Descubra agora