PROIBIDO PRA MIM - EM ANDAMENTO.

17°

Ayla Velasquez 👮🏻‍♀️

Rocinha, Rio de Janeiro.
03 de março, de 2023.

Me assustei com o meu celular despertando, 5:45h da manhã. O Maycon dormia ao meu lado e parecia estar em um sono completamente pesado porque ele nem se mexeu quando meu celular começou a tocar.

Meu Deus... Que loucura!

Eu não poderia estar aqui, não poderia ter feito isso mas eu também não posso dizer que estou arrependida. Mais uma vez tivemos uma noite incrível e uma transa maravilhosa!

Esse homem é sem comentários, sério mesmo! Ele sabe direitinho como satisfazer uma mulher, gostoso demais!

Tirei os braços dele de cima de mim com cuidado e quando eu ia me levantar da cama, ele me puxou.

Mike: Vai pra onde pô?

Ayla: Preciso ir pra minha casa. Eu vou trabalhar daqui à pouco.

Ele abriu os olhos bem devagar, e me encarou.

Mike: Que horas são?

Ayla: Quase seis horas.

Mike: Tu entra que horas no trampo?

Ayla: Sete.

Mike: Vou jogar uma água no corpo e te levo em casa.

Ayla: Não, não precisa. Pode continuar dormindo. Eu vou sozinha, é pertinho.

Mike: Jamais pô. Eu te trouxe e vou te levar, tendeu?

Concordei, e ele levantou da cama e foi em direção ao banheiro. Também levantei, peguei minha roupa que estava jogado no chão, e quando achei minha calcinha, ela estava rasgada. Tinha até esquecido que o Maycon rasgou ela ontem, agora vou ter que ir embora sem calcinha.

Nem liguei que ele estava tomando banho, e entrei dentro do banheiro. Precisava pelo menos jogar uma água no rosto e escovar os dentes né.

Maycon: Porque tu não vem tomar um banho comigo?

Ayla: Porque eu vou me atrasar Maycon.

Maycon: Vai nada, vai ser rápido. Vem...

Eu não ia entrar porém ele me puxou com tudo.

Ayla: Maycon!!! Seu maluco! Como eu vou embora agora?? Molhou toda minha roupa cara.

Maycon: Tu veste uma camisa minha pô.

Ele me agarrou, grudou nossos lábios e nós ainda demos uma rapidinha dentro do banheiro, e como sempre ele me deixou fraquíssima, gozei duas vezes!

Maycon: Escolhe uma camisa aí pra tu vestir.

Concordei e abri o guarda roupa dele, só que estranhei porque tinha pouquíssimas roupas.

Escolhi uma camiseta qualquer, e ele me entregou uma cueca box nova, que estava dentro de uma das gavetas.

Ainda bem que a camiseta era grande e ficou igual um vestido em mim, e a cueca ficou parecendo um shortinho.

Mike: Podia até te oferecer um café mas não tem nada de comer aqui, tá ligado?

Ayla: Tá de boa.— sorrir sem mostrar os dentes.

Mike: Se você quiser a gente passa na padaria e compra algum bagulho.— neguei.

Ayla: Não, não precisa... Se preocupa não, eu tomo café em casa.— ele concordou.

Estou começando a achar que ele não mora nessa casa. Ontem quando chegamos aqui eu observei a casa, tinha um pouco de cheiro de mofo e também bastante pó pelos móveis. Sabe quando o ambiente fica muito tempo fechado? E também a casa era muito organizada, daquelas que não tem nada fora do lugar, até o quarto estava todo arrumado, e ele também tinha pouquíssimas roupas no próprio guarda-roupa e como ele não tem nada de comer na casa que ele mora? Ele vive do que? De vento???