MARATONA
3/4Ayla Velasquez 👮🏻♀️
Ayla: Eu não sei se é uma boa ideia.— encarei elas.— Ontem já deu a maior confusão.— suspirei.— Não quero mais problemas com o Maycon.
Fátima: Hoje você vai estar comigo e pode ter certeza que o safado do meu neto não vai trocar uma palavra contigo. Eu garanto!!!
Márcia: Fica tranquila Ayla. Você vai estar com a gente.
Fátima: Você não vai perder a melhor feijoada desse morro né?— me olhou sorrindo.— Vou considerar uma desfeita!
Daniella: E o melhor pagode também.— falou sambando.
Ayla: Tá bom, eu fico gente!— elas comemoraram.
Domingou!!! Hoje vai ter um pagode na quadra daqui com feijoada com o intuito de arrecadar alimentos para os próprios moradores da comunidade. A dona Fátima que é responsável pela organização e ela insistiu muito pra mim ir e eu acabei aceitando.
Só espero que o maluco não crie problemas hoje também né?? Já basta o show que ele deu ontem. Tô morta de vergonha! Ainda bem que poucas pessoas me conhecem por aqui.
Daniella: Ainda bem que você me escutou e trouxe roupa.— assenti.— Desculpas por ontem, tá?
Ayla: Você não tem que se desculpar pelas atitudes do seu primo. Está tudo bem.
Daniella: Mas eu menti.— falou sem graça.— Falei que ele sabia que você estava aqui. Mas juro que foi por uma boa causa! Eu só queria que você saísse um pouco daquele apartamento.
Ayla: Vamos esquecer isso? Já passou.— ela assentiu.
Daniella: Eu acho que vou colocar esse vestido, o que você acha?
Ayla: Aí é lindo! Eu amei amiga.
Daniella: E tu? Vai vestir o que?
Ayla: Vou colocar esse conjuntinho canelado.— mostrei.— Foi a única roupa que eu trouxe.
Daniella: Ele é lindo mana!
Ayla: Vou ter que amarrar esse cabelo pra disfarçar, porque olha... Sem condições!
Daniella: Eu tenho um óleo aqui maravilhoso.— me mostrou.— Passa ele!
[...]
Chegamos na quadra e estava lotada. Tinhas várias pessoas bebendo, comendo e até mesmo dançando ao som da música que tocava em uma caixa enorme.
Reparei que assim que eu coloquei meus pés na quadra, várias pessoas ficaram me olhando e outras até estavam comentando uma com às outras, sabe? Eu só queria abrir um buraco no chão e entrar dentro! Fiquei super incomodada com isso.
O que eu mais temia quando morei aqui aconteceu, virei fofoca no morro. Que ódio do Maycon!!!
Com certeza eles devem estar comentando que eu sou a nova marmitinha do patrão ou até mesmo algo pior. E eu só não saí no Instagram de fofocas porque o responsável sabe às consequências de publicar sobre qualquer coisa que envolva o Maycon.Graças a Deus que praticamente ninguém aqui sabe que eu sou uma policial! Imagina se soubessem??? Minhas fotos já estavam por aí espalhadas na internet ou até mesmo no noticiário.
Além da família do Maycon, eu acho que só alguns funcionários dele sabem e também às pessoas que me atenderam na UPA, no dia que o Maycon quase me matou.
Eu cheguei lá fardada e me recordo um pouco das caras e bocas que às pessoas faziam quando me viam. Ninguém esperava, né?
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PROIBIDO PRA MIM - EM ANDAMENTO.
ФанфикSe amar você for crime, qual será minha sentença?