capítulo 6

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Fiquei paralisado, completamente congelado no chão, enquanto encarava os olhos tão verdes da quelé vampiro. Ele me analisou dos pés a cabeça, passando a língua sobre os lábios avermelhados. Uma respiração entrecortada saiu pela minha boca, enquanto todo meu corpo formigava só em estar já presença dele.

-Park Jimin, não é? -A voz rouca e grossa dele preencheu o ar, fazendo todos os meus pelos do meu corpo se eriçarem. Dei um passo para trás, vendo ele seguir o movimento como uma águia prestes a atacar sua presa.

-Co... como sabe meu nome? -Gaguejei e ele abriu um sorriso, revelando os dentes brancos e perfeitos. O frio na minha barriga aumentou e meu peito disparou. -Quem é você? Este lado da muralha pertence à minha espécie. Está quebrando uma das regras do tratado.

-Está tentando me intimidar? -Ele arqueou as sobrancelhas ruiva e eu senti minha boca ficar seca. Sim, eu estava. Mas ele não parecia nem um pouco preocupado por estar quebrando as regras.

-Vai ser banido se pegarem você aqui. -Continuei, dando outro passo para trás. Os olhos dele brilharam com um lampejo de diversão. -Para a Cordilheira de Canopus. Sabe disso, não é?

-Ah, meu querido Jimin. -O sorriso dele se alargou. -O mundo é muito maior do que a mente pequena de vocês humanos pode imaginar.

-Como sabe meu nome? -Exigi saber, vendo ele murmurar meu nome pela segunda vez. -Como?

Um galho se partiu na floresta, a alguns metros de nós. Olhei pra trás, em direção as sombras das árvores. Mas quando virei de volta, o vampiro estava na minha frente. Tropecei para trás e ele agarrou meu braço. Estremeci ao sentir os lábios dele no meu pescoço.

-Você tem um cheiro delicioso de cereja. Sua sorte é que eu estou ocupado demais com um problema maior. -Ele se afastou, me puxando de volta, em direção ao castelo, com uma velocidade difícil de acompanhar.

-O que está fazendo? -Questionei, ouvindo o som de outra coisa na floresta. Talvez outros vampiros. -Me solte!

Ele me puxou, me empurrando em direção ao castelo. Soltei meu braço do aperto dele e comecei a correr, apenas para bater em uma parede de músculos, segundos depois.

-Argh! -Ele revirou os olhos. -Vocês humanos são tão tolos. Inacreditável. Achou mesmo que conseguiria ser mais rápido que eu? -Respirei com dificuldade, vendo ele puxar algo do bolso e enfiar na minha mão. -Pegue isso e volte para o castelo.

-O que? -Olhei para minha mão, vendo o objeto entre meus dedos. -O que é isso?

-O que parece? -Resmungou, revirando os olhos de novo. -Um medalhão, óbvio!

-Por que está me dando isso? -Indaguei, quando ele me puxou para voltarmos a andar. Eu tropeçava no chão, sem conseguir acompanhá-lo direito. -Não vai me matar?

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