[Concluída]
A milênios de anos atrás um trato entre vampiros e humanos foi estabelecido para que ambas as espécies não entrassem em uma guerra que estava prestes a acontecer. Então as terras foram divididas entre norte e sul. O norte se tornou dos v...
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Eu estava de pé no meio da floresta. O som dos pássaros ecoava por todos os cantos, junto com o barulho de uma cachoeira. Olhei ao redor, vendo árvores e árvores por todo lado. O barulho de um galho de quebrando me fez olhar para a direção que a queda de água vinha.
-Olá? -Chamei, não obtendo resposta alguma. Comecei a andar na direção do barulho, ouvindo o som da cachoeira ficar ainda mais alto. -Tem alguém aí?
Andei mais depressa, desviando das árvores no caminho. O som de passos se afastando me fez começar a correr, tentando alcançar quem quer que fosse. Tropecei nas raizes, caindo no chão, com as mãos espalmadas na grama. Ergui a cabeça quando pequenas criaturas se sentaram no chão há minha frente.
-Fadas. -Sussurrei, abrindo um sorriso ao ver as pequenas criaturas cintilantes com asas. Me coloquei de pé, vendo elas voarem ao meu redor, rindo e tocando meus cabelos. Olhei para a floresta ao meu redor, quando o som de passos ainda soava ao longe.
As fadas se afastaram de mim, fazendo sinais com a mão para que eu as seguisse. Todas elas começaram a voar na direção da cachoeira, me fazendo segui-las. Segurei a minha capa vermelha e andei atrás delas, vendo-as voar pelo meio das árvores, como mágica.
Parei quando meus pés tocaram as pedras na margem do rio, onde logo à minha frente estava a cachoeira. O sol batia contra o meu rosto, me fazendo franzir a testa e erguer uma das mãos, para tentar ver melhor sem ele sobre meu rosto. Quando olhei de novo para a cachoeira, no topo dela, pude ver a silhueta de alguém.
Me sentei na cama, escondendo meu rosto entre minhas mãos, soltando um suspiro longo e cansado.
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-Eu já falei, não dava pra ver quem era. O sol estava batendo bem no meu rosto e ele estava no topo da cachoeira, do outro lado do rio. -Afirmei, enquanto olhava para a mesa cheia de comida, sem vontade alguma de provar nada. -Sabe onde é essa cachoeira?
-Como, exatamente, você espera que eu saiba onde é a cachoeira? Existem milhares delas por aqui! -Salém resmungou, como se eu estivesse fazendo uma pergunta idiota. -Pergunta para as fadinhas irritantes que estavam no sonho com você.
-Está com ciúmes por que não sonhei com você? -Perguntei, arqueando as sobrancelhas. Salém revirou os olhos, remexendo os bigodes.
-Não fale bobagens... humano burro. - Dessa vez fui eu quem revirou os olhos. Me coloquei de pé, me afastando da mesa.
-Pode repetir o enigma? -Pedi, tentando pensar. -Talvez ele esteja tentando me dizer o que fazer. Quer dizer, ele está. Só precisamos entender.
-"Há aqueles que me consideram um feitiço do mal, injusto e incompreendido. Mas sempre favoreço aqueles que me criam, e que ditam o que devo ser." -salém repetiu a primeira parte, descendo da mesa e vindo na minha direção. Me sentei no sofá, observando ele pular para o meu colo.
