[Concluída]
A milênios de anos atrás um trato entre vampiros e humanos foi estabelecido para que ambas as espécies não entrassem em uma guerra que estava prestes a acontecer. Então as terras foram divididas entre norte e sul. O norte se tornou dos v...
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Senti a mão de Namjoon segurar meu braço e ele me puxar mais para trás, como se os vampiros pudessem atravessar aquelas grades a qualquer momento.
-Levar ele pro outro lado da muralha não faz o menor sentido. É óbvio que ele só estava no lugar errado na hora errada. -O rei continuou. -Essa ideia é simplesmente sem sentido.
-Ele estava lá. Sendo capaz ou não de matar ele, ele estava lá. - Yeji afirmou. -Pode muito bem ter ajudado o assassino em questão. Não tem como saber. Não vou simplesmente ignorar isso e deixar ele livre.
-E eu não pretendo deixar que o levem pro seu Clã. Isso não está em discussão. - rei afirmou, em um tom de voz que eu não ousaria questionar. - Yeji torceu os lábios em desaprovação.
-Você que sabe. Mas não pense que eu vou esquecer que ele esteve lá. -Declarou, passando os olhos sobre mim de novo. -Investiguem o lado de vocês da muralha. Faremos isso do nosso lado. Se não acharmos o culpado, o senhor Park Jimin. -Ela sibilou meu nome. -Será o culpado.
-Vai considerar que um humano matou seu irmão? -O príncipe questionou, um pouco desconfiado.
-Alguém precisa ser punido por isso. Sendo culpado ou não. -Afirmou, erguendo o queixo e me olhando uma última vez. Ela abriu um sorriso de canto e então desapareceu em um piscar de olhos.
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Desci da carruagem, olhando para o castelo à minha frente. Mesmo com Yeji e Taehyung indo embora, eu ainda estava pensando no que ela havia dito. E estava com uma sensação estranha. Encontrei a líder de um clã de vampiros e ela parece querer minha cabeça como um prêmio.
-Senhor Jimin, diante da atual situação, acho melhor o senhor ficar aqui no castelo. -O rei afirmou, parando de andar na minha frente. Ele olhou para o príncipe atrás de mim. -Vou mandar uma carruagem para buscar a sua família.
-Minha família? -Franzi a testa, não esperando por aquilo.
-Imagino que vá querer eles por perto, até essa situação acabar. -Comentou, erguendo uma das sobrancelhas.
Na verdade eu não queria, sei o que vai acontecer exatamente.
Pelo menos, só não os meus pais.
-É claro. -Afirmei, ficando um pouco sem jeito com a forma que ele me olhou. -Só não estava esperando por isso.
-Venha, vão lhe mostrar o quarto que ficará. Vamos tentar resolver essa situação o mais rápido possível. Não se preocupe. -Murmurou, dando as costas e subindo a escadaria do castelo. O segui, sentindo minha nuca formigar, como se alguém estivesse me observando. Olhei para trás, para a pequena vila atrás dos portões do castelo.
