Capítulo 4

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"Não lute uma batalha se você não ganhar nada por ganhar".

- Erwin Rommel

POV Zee

— Zee Pruk Panich, — eu disse para o microfone.

— Sr. Panich, eu vou ir direto ao ponto, — disse Vachirawit para mim. — Você matou seu marido?

— Não. Eu não matei o meu marido. — eu não sei quantas vezes eu tinha dito essa fodida frase, mas eu estava farto dela.

Vachirawit virou para o júri e, em seguida, se virou para mim. — Isso não é muito convincente, Sr. Panich. Então, você pode, por favor, nos explicar o que seu marido significa para você e por que você não iria matá-lo?

— Ele... Ele me deixa louco. — fiz uma pausa por um momento, tentando não sorrir para o meu próximo pensamento. Forcei um sorriso aguado ao invés. — Ele é a única pessoa que eu quero gritar e fazer amor ao mesmo tempo. Ele pode me fazer sorrir com um único olhar ou sorrisos. Ele canta no chuveiro e é horrível. E quando ele sai, ele finge como se isso nem sequer aconteceu. Ele me chuta em seu sono, porque ele não entende onde seu lado da cama termina e onde começa o meu. Ele é mandão, brilhante e bonito. A razão pela qual eu não poderia matá-lo é porque eu sou perdidamente apaixonado por ele. Eu não poderia imaginar não ter esses momentos com ele. Na verdade, isso é uma mentira, eu posso. Ficar trancado longe dele e meu filho é mais horrendo do que eu jamais poderia ter imaginado.

— Não tenho mais perguntas, Meritíssima, — disse Vachirawit, quando ele acenou para mim e permitiu que o imbecil com sapatos de jacaré se aproximasse.

Eu tinha passado o tempo inteiro fazendo o meu melhor para manter uma cara séria, mas observá-lo me fez querer bater em seu rosto. Aposto que esses sapatos pretensiosos poderiam causar uma boa quantidade de dano também.

— Senhor. Panich, você ama seu marido embora este tenha sido um casamento arranjado?

Como diabos ele sabia disso?

— Como? — minha mandíbula apertou firmemente pela sua pergunta. Eu ouvi alguns resmungos do júri e o filho da puta sorriu.

— Seu casamento com Nunew, foi arranjado, correto? Uma maneira de reunir os milhões da família, — ele pressionou.

— Bilhões, e não. Nhu e eu nos encontramos por causa de nossos pais, mas ele me odiava no começo. Ele não teria se casado se ele não quisesse.

— Sério? E por que isso?

Filho da puta. Ele estava tentando me pegar.

— No início, ele estava equivocado em seu pensamento a respeito de quem eu era.

— E qual foi à opinião dele sobre você, Sr. Panich? — o filho da puta sorriu e novamente e eu tive vontade de deixá-lo identificável apenas através de registros dentários.

— Ele pensou que eu era um menino mimado que havia passado muito tempo festejando. — tenho certeza de que um pouco é verdade, mas dizer isso me fez lembrar de um tempo que parecia como décadas atrás, em vez dos poucos anos que na verdade, tinha sido. Um desses erros esteve me assombrando e até mesmo auxiliando nesta farsa de caso.

Fodido Daw e eu nem o matei.

— Ele mudou de ideia? Como você o convenceu? — mais uma vez eu tentei ignorar sua insinuação. Tenho certeza que alguns molares foram rachados com o quão duro minha mandíbula estava cerrada por causa desse idiota.

Chefes da Máfia 3 - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora