Cap 26: Gulf foi raptado.

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Mew e Thorn acabavam de sentar à mesa do salão principal para comer quando Sana Chegou.
 
— O senhor Gulf pede que venha encontrá-lo no quarto.

  — Meu marido não se sente bem?

— Não é isso, senhor — Sana corou. .

  — Obrigado, Sana. Subirei em alguns minutos.

  — Porque vai esperar para subir? — Perguntou o Thorn com um sorriso assim que Sana os deixou.

  — Algo me diz que esta é uma ocasião especial. Pode parecer infantil, mas me sinto um pouco nervoso.

Thorn alargou ainda mais o sorriso, e ia dizer algo quando um vassalo London interrompeu no salão e correu em direção a eles.

  — Temos visitas, meu Lorde.

— Estou vendo! — O grupo já aparecia pelo imenso arco de pedra que dava entrada ao salão do Castelo.

  A família Kanawut, reconhecer o Mew. Três homens vinham à frente, e sua semelhanças com o Gulf era mais forte do que as diferenças. Os cabelos tinham o mesmo tom, e os traços do rosto eram masculino, mas mesmo assim suaves. Apesar de maiores e mais encorpados, eles possuem a mesma pele alva de Gulf. Um senhor os acompanhava, e atrás dele um homem pequenino parecia fazer o possível para se esconder por trás do homem. Pararam diante da mesa, então uma garota adiantou-se correndo e se colocou na frente de todos.

  — Onde está meu irmão? — Indagou a adolescente, erguendo o queixo em atitude de desafio.

  — Você deve ser Grace — adivinhou o Mew, erguendo-se como um sorriso. — Seu irmão está em nosso quarto. Porque não se sentam e comam conosco? A comida e bebida suficiente para todos.
Como Gulf não está aqui no momento, se incomodam de eu surgerir que se apresentem?

  Os mais altos dos três senhores se adiantou enquanto o Mew dava a volta ao redor da mesa para encontrá-los, e após apresentar-se como Lorde Saint, ele prosseguiu apresentando os demais. Olhando com mais atenção, Mew começou a notar a sutis diferenças físicas entre eles e o marido. Saint tinha os cabelos escuros como os dele, mas olhos castanhos claros. Dean e Win, irmão gêmeos de Gulf, possuíam um cabelos mais claros, mas seus olhos tinha uma cor entre o verde e o azul. Grace era uma linda jovem prestes a se tornar uma senhorita, e parecia muito com o irmão. Quando Saint apresentou Léo, Mew de um passo à frente, tomou a mão do rapaz e o beijo num respeitoso comprimento, mas o homem franzino que até então se escondia atrás dele saiu para o lado e o fitou com cara de poucos amigos.

  — O homem magro é o marido de Léo — disse Saint. — Ele o carregou para sua casa quando o encontrou desmaiado depois de fugir dos ladrões que atacaram a escolta de meu irmão. Ao voltar a si deitado na cama de um homem estranho, Léo resolveu que deviam se casar para ele manter a dignidade e a reputação.

  — Por favor, tomem lugar a mesa! — Mew esforçou-se para não rir ante a maneira como Léo fora apresentado em seguida ele se virou para o London que anunciará a chegada da comitiva e que todavia permanecera no salão. — Peça que chamem meu marido e o avisem que temos visitas.

  — Eu mesma posso chamá-lo se me disser onde está — ofereceu-se Grace, fazendo menção de se afastar.

  — Sente-se — ordenou o Saint. — Eu devia tê-la deixado dentro do baú.

  — Baú? — Thorn repetiu quando a jovem ocupou a cadeira a seu lado.

  — Um baú no qual eu acreditava haver pertences de Gulf, mais que em vez disso continha esse tormento em forma de menina. Não compreendo Como conseguiu ficar tão silenciosa por quase dois dias — disse Saint, fitando a jovem irmã. — E me arrependo de não tê-la deixado trancada lá dentro.

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