Cap 33: Família 👪

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Gulf sorriu, e então Mew o ergueu e carregou para o leito. Ainda em pé, ele começou a beijar-lhe com suavidade a face,os lábios, os mamilos, o ventre, fazendo a pele de Gulf arrepiar sob
a seda da camisola. Pouco depois, Mew passou a se despir, sem tirar os olhos dele, para afinal se deitar desnudo a seu lado, com um gesto cuidadoso, ele tirou-lhe a camisola, e então seus corpos nus se tocaram, iniciando um delírio de abraços, carícias e beijos; e Mew o penetrou, num ritmo frenético, aumentando mais a entrega e o prazer que se proporcionavam um ao outro. Ao atingirem o clímax, dessa
vez ele não virou o rosto. Gulf sentiu uma pontada fugaz no pescoço, mas que, para sua grande surpresa, intensificou ainda
mais suas sensações, levando-o a um orgasmo muito mais prolongado, que o fez tremer de prazer.

  Após tudo terminar, Gulf ainda precisou de algum tempo para voltar totalmente a  si; e quando abriu os olhos, Mew o mirava com um sorriso apaixonado.

  — Você me ama — ele exclamou, extasiado. — Foi o que afirmou quando consumei a união. E disse que me ama duas vezes!

  — Então foi isso o que eu disse! — pensou Gulf, lembrando que de fato balbuciara algo ao se ver preso no clímax mais longo que jamais experimentara —
Sim, eu o amo — Gulf falava agora de maneira calma, e na mais completa lucidez. — Mas não necessita me dizer o
mesmo, pois sei que é diferente para você.

  — Por que pensa assim? Eu também o amo, e serei seu para sempre. Não haveria em mim o desejo de consumar nossa união de sangue se não o amasse, pois um Suppasit sente tal necessidade apenas quando ama seu companheiro com toda a força de seu coração.

  Sem se conter, Mew o abraçou e tornou a beijá-lo, tranqüilo e confiante, pois agora nenhum segredo existia entre eles, e com
a alma inebriada pelo amor por seu marido.

  — Você me proporciona tudo de que preciso, Gulf: amor, paixão, prazer, confiança, felicidade. Gostaria de ser um poeta para poder expressar o que sinto por você em palavras.

  Sorrindo, Gulf lhe tocou o lábio com o dedo, num gesto para que se calasse.

  — Eu te amo, Mew.

  — Também te amo, Gulf.

  — Estas são as únicas palavras que necessito ouvir.

  — Ainda as repetirei muitas vezes, durante muitos anos!

  — Nós, os Kanawuts, também vivemos longamente...

  — Espero que sim, meu amor, pois que seria de mim sem você ao meu lado? Você é meu sol. minha vida!

  — Que linda declaração... Querido, você é
poeta sem saber!

  — Meu marido e companheiro, para sempre.

  — Meu marido. meu companheiro para todo o sempre... — Gulf repetiu com suavidade, antes de Mew novamente
Capturar seus lábios.

  Alguns meses depois

   O som familiar fez Mew acordar sorrindo, mas Gulf ainda dormia quieto a seu lado. Franzindo a sobrancelha, Mew concluiu que o ruído provinha do berço defronte à janela. Virou a cabeça, e notou que Sana estivera no quarto e abrira um pouco a cortina para o sol matinal iluminar os gêmeos que Gulf dera à luz há poucos dias. Levantando-se devagar, ele se aproximou do berco o suficiente para fitar os filhos, mas sem se expor aos raios solares.

  — Já é hora de amamentá-los? — perguntou Gulf, sonolento.

  — Ainda não — disse Mew em voz baixa

  Gulf também se levantou e se juntou ao marido para fitar os filhos no berço.

  — Estão ronronando! — Mew sorriu, colocou o braço sobre o ombro de Gulf e o fez repousar a cabeça contra seu peito.

  — É a herança de minha família.

  — Meus filhos são lindos como você Gulf.

  — Mas daqui a pouco vão parar de ronronar e gritar de fome! — Gulf ergueu o rosto e fitou o marido, sorrindo.

— Dessa vez terão de esperar o pai saciar a fome de fazer amor com você... — Mew o beijou nos lábios com ternura. — Obrigado querido.

  — Obrigado? — Surpreso, Gulf cruzou os braços atrás da nuca do marido.

  — Eu lhe agradeço por me dar estes filhos, e por dar a eles a graça de usufrufrem a luz do sol.

  — Os gatos amam o sol — murmurou Gulf.

  — E eu o amo, pois você é o meu sol, a luz que ilumina minha vida e acalenta meu coração. Seu amor me tirou das sombras, sob as quais meus filhos jamais terão de se esconder.

  — As sombras não são tão ruins, Mew. Afinal, eu o encontrei nelas, não foi?

  — Sim — disse Mew, voltando a roçar seus lábios nos dele. — E para lhe mostrar o quanto sou grato por ter me encontrado, vou fazê-lo ronronar também.

  — Sou toda seu, meu amor! — Gulf colou seus lábios aos dele, e já começava a produzir aquele som na garganta que sempre o excitava.

  Não deixa de ser divertido, pensou Mew enquanto o tomava nos braços e o carregava para o leito. Nunca pensei que fosse gostar tanto de gatos...

 Nunca pensei que fosse gostar tanto de gatos

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Fim

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Fim

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⏰ Última atualização: Feb 13 ⏰

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