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          Acordei me sentindo bem e a primeira coisa que fiz, foi tomar um banho e trocar de roupa. Depois fui procurar pela Sofia. Ela estava terminando de secar o cabelo. 

          _ Me deixe fazer isso. _ pedi. 

         Ela pareceu feliz quando me entregou o secador. Seu cabelo era macio e gostoso de afagar. 

         _ Dormiu bem? _ ela perguntou. 

         _ Sim. Saciar completamente a sede ajuda a relaxar melhor. 

         _ Foi realmente muito bom. Mas eu não acho que devemos fazer isso de novo. Realmente não precisamos matar os humanos para nos alimentar. Agora que já não é mais um sádico, você não tem essa necessidade. Não é?

         _ Posso viver sem isso. _ concordei. 

         _ Ótimo! Mas eu realmente amei que aquela marca tenha sumido. Não gostei de estar no banco dos réus. 

          _ Isso não vai acontecer de novo. Ainda bem que Asrael tem os seus truques. 

          _ Sim. Entendo porque ele estava tão confiante diante dos elementais. A magia no sangue dele é bem forte. _ ela comentou. 

          _ Quero saber qual é o recado que os nossos bisavós deixaram. _ eu disse. _ E o que Asrael leu naqueles diários antigos que encontrou. Por que tanto mistério?

          _ Deve ser algo muito sério. 

          Desliguei o secador, porque havia terminado. Arrumei o cabelo dela em um penteado que eu gostava de vê-la usando. 

           _ Obrigada. 

           Eu a joguei na cama e subi em cima. 

           _ Espera! _ ela disse. _ Tranque a porta. Não quero que interrompam outra vez. 

          Eu não sabia o que ela pensava que iriam interromper, já que eu não tinha intenção de ir muito além. Mas tranquei a porta e voltei a me deitar sobre ela. 

          _ Agora eu posso tocar em você, sem correr o risco da sua mãe quebrar a minha mão. 

         Ela enfiou a mão por debaixo da minha camisa, para tocar a minha barriga. Cada marcação de músculos. E subiu para o meu peito. 

         _ Se fosse eu encostando no seu, você não iria deixar. _ comentei. 

         _ Quem disse? Nós vamos aprender tudo um com o outro. E usaremos com nós mesmos. _ ela deu risada. _ Você ficou tão enciumado achando que eu usaria com outro. Sempre foi você! Só você! 

         Ela começou o beijo, mas fui eu que aprofundei. Tomei o controle da situação. E dessa vez, deixei as minhas mãos vagarem pelo seu corpo. Descobrindo as suas curvas e ângulos. Como ela havia feito, eu também enfiei a mão por baixo da sua blusa. E com o contato íntimo, senti que meu cajado estava pulsando. Novamente eu sentia desejo sem ser efeito da mordida. 

           Continuamos na segunda base. Explorando o corpo um do outro, sem tirar as roupas. Só com as mãos. Apesar de eu sentir vontade de usar mais do que isso. Ela tocou o meu cajado, por cima da calça. 

           _ Quer ir para a terceira base? _ perguntei. 

          _ Quero. _ ela concordou. 

          Deitei na cama de costas. Ela abriu a minha calça e a puxou para baixo. Fiquei um pouco constrangido. Mas ela era a garota certa. Meu laço vermelho. Eu não precisava ter nenhuma preocupação quanto ao meu corpo. E o seu olhar de curiosidade, interesse e cobiça, me deixou animado. 

Is It Love? Kevin - Lado SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora