Silent Cry | #1 Em Chanmin
Em meio ao neon pulsante de uma boate coreana, um leilão macabro toma conta da noite. Jovens sem teto, despojados de esperança, são vendidos como mercadoria aos mais poderosos criminosos do mundo.
Entre os compradores, est...
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- Você quer jantar? Posso te levar e um restaurante - A voz de Chan pacificou o ambiente, trazendo naquela mudança de assunto a calma que Seungmin precisava.
Entretanto, ele ficou confuso, de repente o criminoso malvado que havia o trancado em seu quarto estava sendo bonzinho? Algo de errado estava acontecendo ali, e Seungmin não queria descobrir.
- Eu não quero comer nada, estou sem fome - o garoto o respondeu de forma calma, procurando desviar a atenção daquele homem para outra coisa que não fosse ele. Mas, Chan apenas se levantou com um sorriso no rosto.
- Ouvi sua barriga roncar, você está com fome - Ele disse trazendo sua mão em direção a Seungmin, o deixando envergonhado por ter sido tão descuidado - vamos, conheço um ótimo restaurante aqui perto.
- Eu estou de pijama - Seungmin lembrou olhando para suas vestes, eram mesmo inadequadas para ir a um restaurante - Não tenho roupas para sair.
- Eu cuido disso - Chan disse soltando a mão de Seungmin e caminhando até uma porta, ele a abriu então cochichou algo com um homem que estava lá. O mesmo saiu, e voltou alguns momentos depois, com roupas novas - Você tem 15 minutos para se trocar. Vai.
Seungmin se levantou rápido e procurou um banheiro. Ele não estava nem um pouco confiante de ir com Chan, mas não via o por que negar isso também.
Afinal, ele já estava aceitando o fato de que sua vida pertencia a ele agora. A qualquer momento ele poderia querer completar o casamento e mesmo que não quisesse isso, não era o fim do mundo; Seungmin estava começando a aceitar sua nova vida, não tão segura, mas com certeza melhor do que a anterior.
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O ronco do motor da Lamborghini era algo vivo, ressoando nos ouvidos de Seungmin enquanto ele afundava no assento de couro macio ao lado do motorista. Bang Chan manobrou o carro elegante com uma facilidade que falava de longa familiaridade que ele possuía sobre aquela máquina, as ruas iluminadas por néon de Seul passando por eles em um rio vertiginoso de luz e movimento.
Os dedos de Seungmin roçaram a janela fria, batucando um som para se distrair do silêncio estranho que havia ali, embora apenas o motor do carro era a única coisa que perturbava a mente de Seungmin e o mantinha acordado.
