³¹ 🥀 | Final

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Chegamos ao final, espero que gostem ♥︎

- final alterado devido a perda dos rascunhos por que desinstalei o aplicativo sem querer 😔

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Algumas horas mais tarde.

A cada passo mais perto da porta da frente, o peso dos pensamentos de Seungmin pareciam ficar mais pesados. O zumbido da cidade se transformou em um murmúrio distante, enquanto seus passos adiante lhe indicavam o caminho.

Suas chaves tilintaram suavemente contra a fechadura, um som mundano que parecia deslocado em meio ao tumulto de seus pensamentos.

Com um giro do pulso e o clique da trava cedendo, Seungmin se permitiu soltar um suspiro pesado.

Ele entrou, o cheiro familiar de casa envolvendo-o. Foi aqui, neste lugar tranquilo, que ele pôde se soltar — mesmo que só por um momento.

O olhar de Seungmin vagou pela sala, pousando em pequenas lembranças de sua vida que estavam espalhadas pelas prateleiras e mesas — fotos de sorrisos, bugigangas de viagens, uma vida bem aproveitada nos ultimos meses.

Seungmin tirou os sapatos e os colocou ao lado do tapete. O que quer que estivesse pela frente, ele estava pronto para enfrentá-lo, por enquanto, ele existiria no presente, deixando os fantasmas do passado permanecerem intactos.

Quando a porta se fechou atrás dele, os sentidos de Seungmin arrepiaram-se com o silêncio.

Ele fez uma pausa, a mão tocando a mesa, os olhos examinando o hall de entrada mal iluminado em busca de algum dos moradores.

E então ele o viu – Chan, imóvel perto da janela, sua silhueta gravada nitidamente contra a luz do quarto em que ele estava minutos antes. Braços cruzados, postura rígida.

— Onde você estava? — A voz de Chan cortou o silêncio, aguda e exigente. Não havia dúvidas sobre o toque de irritação que permeia cada sílaba.

A garganta de Seungmin apertou, uma onda de desconforto acendeu dentro dele.

Ele conhecia aquele tom, e se firmou, preparando-se para enfrentar qualquer tempestade que Chan estivesse prestes a desencadear.

Seus dedos se contraíram ao lado do corpo, revelando uma pitada de nervosismo quando ele respondeu com uma voz que mal passava de um sussurro.

— Eu te falei onde eu iria — Os olhos de Seungmin se ergueram, buscando compreensão, mas não encontrando nada na expressão severa de Chan — Fui ao médico, fazer os exames de rotina.

A mandíbula de Chan cerrou-se visivelmente, os músculos pulsando em ceticismo silencioso. Em um movimento rápido, ele pegou o celular do bolso da calça jeans escura, a tela lançando um brilho artificial em seu rosto.

Encontrando o que procurava, ele empurrou o dispositivo para Seungmin, a luz agora iluminando a descrença gravada em suas feições.

— Por acaso Jisung é seu médico? — A pergunta de Chan foi direta.

Silent Cry | Chanmin ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora