Silent Cry | #1 Em Chanmin
Em meio ao neon pulsante de uma boate coreana, um leilão macabro toma conta da noite. Jovens sem teto, despojados de esperança, são vendidos como mercadoria aos mais poderosos criminosos do mundo.
Entre os compradores, est...
Capitulo com um mimo especial pros meus filhotinhoss (vocês no caso) kkkk
Espero que gostem ❤️
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Ao notar o sumiço do garoto novamente, e a corda que antes prendia um dos pulsos dele na cama, jogada no mesmo lugar, ele pegou o telefone para ligar para um dos seguranças, mas algo o impediu no meio da ação.
Uma faixa vermelha que manchava o chão, uma trilha sinistra de sangue que levava ao seu armário de roupas, cautelosamente ele colocou a mão sob a arma que enfeitava seu cinto, e puxou-a para fora.
Ele seguiu o sangue com os olhos, cada gota sendo um pressentimento de algo terrivelmente errado havia acontecido, a macha de sangue aumentava a cada passo.
Cuidadosamente, ele se aproximou do armário, todos os músculos tensos, pronto para enfrentar o que quer que fosse - ou quem quer que fosse - que estivesse além de suas portas e roupas.
A porta se abriu com um silêncio ensurdecedor para revelar o horror lá dentro: um de seus próprios seguranças, sem vida, esparramado entre as roupas e sapatos.
O aperto de Chan na arma aumentou, sua respiração ficou presa na garganta, sua mente era um turbilhão de fúria e choque.
- Quem fez isto com você? - ele murmurou, embora soubesse que nenhuma resposta viria dos mortos. A constatação o atingiu forte e rapidamente - as implicações eram claras.
Um traidor caminhava entre eles. Pois era impossível que alguém de fora estivesse dentro da casa, com segurança máxima. Ele pôs a mão sob os olhos do rapaz, fechando-os de uma vez, para que então sua alma pudesse partir em paz.
Um dos melhores seguranças, mais fiéis que naquela noite estava de guarda na frente do quarto de Chan, onde Seungmin deveria estar.
Mas então, um ranger da porta do banheiro soou, e uma trilha de pegadas manchadas de sangue seguiu até o banheiro, revelando que alguém estava ali.
A mão de Chan pairou sobre a maçaneta, um tremor de antecipação percorrendo seus dedos. Os sons suaves vindos do banheiro, como a água da torneira pingando na pia, aguçaram seus sentidos; cada gota d'água ecoava como um sino de alerta na quietude do corredor.
Ele empurrou a porta devagar, ainda com a arma nas mãos, a respiração pesou e a surpresa o chocou - Seungmin?
A visão que o saudou tirou o fôlego de seus pulmões. Seungmin estava caído no chão de ladrilho, seu peito subindo e descendo em respirações superficiais e difíceis.
Ao seu redor, uma série de comprimidos espalhados pintava um mosaico caótico - um espectro de desespero farmacêutico.
- Seungmin, não! - Chan gritou, guardando a arma no coldre para se ajoelhar ao lado do garoto caído, ele não aparentava estar machucado, mas as circunstâncias eram preocupantes.
