⁴🥀 | Jogo Perigoso

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Só tenho uma coisa a declarar antes de começar....

PEGA FOGO CABAREEEEEEE

A luz fraca do lustre caro do escritório iluminou o rosto chocado do CEO com aquela pergunta

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A luz fraca do lustre caro do escritório iluminou o rosto chocado do CEO com aquela pergunta. Um sorriso curvou seus lábios, como um lobo mostrando os dentes para a lua, e Seungmin sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

O ar estava denso de tensão, impregnado do cheiro do cigarro tragado a menos de 1 hora pelo criminoso.

- Eu fiz uma pergunta - As palavras escaparam dos lábios de Seungmin antes que ele pudesse detê-las, sua curiosidade era uma coisa viva que não seria domesticada.

O clique de um copo colocado sobre a mesa ecoou no silêncio que se seguiu.

Os olhos de Chan, penetrantes e calculistas, fixaram-se em Seungmin com uma nova intensidade. Por um momento, Seungmin pensou que tinha exagerado, ousado demais com sua pergunta contundente.

Mas então, os cantos da boca de Chan se curvaram para cima e uma risada, baixa e zombeteira, saiu de seus lábios.

- Na verdade, eu sou Bissexual - declarou Chan, as palavras saindo de sua língua com uma confiança que não deixava espaço para dúvidas.

Ele se aproximou, e diminuiu a distância entre eles em três passos medidos. Antes que Seungmin percebesse o que estava acontecendo, os dedos de Chan estavam circulando seu pulso, apertando-o com firmeza, mas sem dor, puxando-o para mais perto de sua órbita.

- Por que quer saber? Interessado? - A voz de Chan era uma carícia aveludada, provocadora e íntima, enviando uma onda de calor pelas veias de Seungmin.

O coração de Seungmin batia em um ritmo frenético e descompassado, a proximidade de Chan acendeu uma série de emoções dentro dele - medo, confusão e uma indesejável e ingênua atração.

Sua mente gritava para se afastar, para recuperar a segurança da distância, mas seu corpo o traiu, preso no lugar pela força da presença de Chan.

- Eu... - Seungmin engoliu em seco, tentando organizar seus pensamentos dispersos - Eu só estava curioso - ele conseguiu dizer, embora as palavras parecessem cacos de vidro em sua garganta.

O olhar de Chan não vacilou, estudando Seungmin com uma intensidade que parecia poder desnudá-lo, ver através de sua alma.

Havia ali um desafio, uma pergunta silenciosa sobre o que Seungmin faria em seguida, como ele reagiria à revelação e à proximidade insinuante.

Naquele momento, Seungmin entendeu o jogo perigoso que ele involuntariamente começou a jogar. A cada batida de seu coração acelerado, ele sentia a intrigante teia de dinâmica de poder se apertar ao seu redor, Chan, a aranha, em seu centro, e Seungmin, a mosca, enredada por sua própria ousadia.

O calor do aperto de Chan em seu pulso foi uma marca, marcando Seungmin enquanto ele recuava fisicamente diante da melodia sugestiva das palavras do senhor do crime.

Silent Cry | Chanmin ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora