Não vou responder os comentários de quem fica perguntando só do hot e nao se interessa na história. Eu já expliquei e não vou explicar de novo.
Os olhos de Bang Chan se abriram, a barulheira desconhecida do andar de baixo havia o acordado naquela manhã. Ele olhou para o relógio digital na mesa de cabeceira; seus números azuis neon brilhavam: 6h da manhã.
Um gemido ecoou em sua garganta quando ele jogou as cobertas de lado com um movimento de frustração.
— Que diabos — ele murmurou baixinho, um sussurro tenso quase inaudível na sala escura. Sentando-se, ele esfregou as palmas das mãos sobre os olhos sonolentos e franziu a testa com raiva.
Um olhar de soslaio ofereceu um forte contraste com sua própria irritação – Seungmin, seu namorado, estava dormindo profundamente, ignorando a comoção.
A luz do sol filtrada através das cortinas, lançando um brilho suave nas feições de Seungmin, destacando a subida e descida suave de seu peito sob as cobertas.
Chan olhou para ele por um momento, um pouco de inveja rastejando em seu coração enquanto Seungmin conseguia dormir, apesar do barulho. Com um suspiro suave, ele aceitou o início da manhã e silenciosamente começou a se afastar do calor da cama compartilhada, para não perturbar o namorado ao seu lado.
Chan parou na porta do quarto, os olhos voltados para a cama menor no canto da parede. Lá estava seu filho, Jake, envolto em um urso de pelúcia e um edredom com tema espacial que se tornou seu escudo noturno contra as sombras de seus pesadelos; eram bem frequentes na vida do menino.
Seu peito subia e descia no ritmo constante do sono profundo, de vez em quando um suspiro suave escapava de seus lábios entreabertos.
Ele sorriu, olhando para o garoto que se recusava terminantemente a dormir sozinho desde que os pesadelos começaram. Foi uma decisão complicada o fato de haver outra cama no quarto que costumava dividir somente com Seungmin, mas trouxe um conforto a mais em saber que seu filho estava bem.
Com cuidado para não fazer barulho, Chan contornou a cama, os pés afundando no tapete macio, como se tentasse abafar seus movimentos.
Ele estendeu a mão para a porta, os dedos contra o metal frio da maçaneta fizeram seu corpo acordar, ele abriu-a apenas o suficiente para sair. Uma vez lá fora, ele fechou a porta com um clique suave, o som abafando pelo silêncio do corredor.
Ele desceu as escadas, analisando o que havia acontecido. A cada passo, os murmúrios e vozes ficavam mais claros, dando-lhe um misto de curiosidade e preocupação.
Chan apertou o cinto do roupão azul marinho, o tecido protegendo sua pele do vento que entrava pelas portas e janelas abertas.
O ar fresco da manhã roçou as bochechas de Chan enquanto ele descia as escadas. Ele parou por um momento, analisando a confusão que parecia penetrar em sua casa e roubar sua tão desejada paz.
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Silent Cry | Chanmin ✔️
RomanceSilent Cry | #1 Em Chanmin Em meio ao neon pulsante de uma boate coreana, um leilão macabro toma conta da noite. Jovens sem teto, despojados de esperança, são vendidos como mercadoria aos mais poderosos criminosos do mundo. Entre os compradores, est...