Silent Cry | #1 Em Chanmin
Em meio ao neon pulsante de uma boate coreana, um leilão macabro toma conta da noite. Jovens sem teto, despojados de esperança, são vendidos como mercadoria aos mais poderosos criminosos do mundo.
Entre os compradores, est...
Esse capítulo conta sobre o passado do Chan, então muita coisa explicada aqui vai ter importância no relacionamento dele.
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Orfanato - 09:56 da manhã
O cheiro de poeira do orfanato misturou-se às risadas das crianças enquanto Seo Ethan e Alexander Bang caminhavam pelos corredores azul-claros e rosas.
Era um som que parecia incongruente com as fileiras de camas e os corredores silenciosos demais, mas hoje era música para seus ouvidos. Recém-saídos da lua de mel, os recém-casados compartilharam a visão de expandir a família, um sonho que os trouxe até aqui, onde a esperança pairava no ar como um leve perfume.
Seus olhos vagavam de um rosto fofo para outro, o olhar de cada criança que esperava ser escolhida dessa vez para ganhar um lar confortável.
No entanto, foi só quando encontraram dois meninos pequenos, abrigados em seu próprio mundo de brincadeiras, que as faíscas se transformaram em uma chama constante.
Changbin, o mais novo, com cabelos rebeldes, estava construindo uma fortaleza com blocos de madeira, enquanto Chan, seu irmão mais velho por apenas um ano, a defendia com cavaleiros e dragões de plástico.
- Olhe para eles, Ethan - Alexander murmurou, os cantos de sua boca se erguendo em um sorriso que alcançou seus olhos - Eles são tão parecidos com a gente.
Ethan observou, com um sorriso quase inexistente, enquanto Chan corrigia gentilmente a técnica de construção de Changbin, o vínculo entre eles era visível mesmo à distância.
Ele assentiu, sabendo sem palavras que aqueles precisavam seus filhos. Não apenas um filho, mas dois - duas almas para nutrir e amar.
- Bang... chan - Alexander sussurrou mais tarde, enquanto assinava os papéis da adoção, uma promessa de proteção e pertencimento nessas duas sílabas.
Ao lado dele, Ethan escreveu 'Seo Changbin' com uma mão mais firme do que seu coração acelerado, selando sua nova realidade.
A viagem para casa foi um coro de perguntas e risadas, uma abertura para a sinfonia da vida que começaram a compor juntos. Mesmo que tímidos, os garotos pareciam muito confortáveis em brincar nos carros extremamente luxuosos que os levavam para sua nova casa.
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