Silent Cry | #1 Em Chanmin
Em meio ao neon pulsante de uma boate coreana, um leilão macabro toma conta da noite. Jovens sem teto, despojados de esperança, são vendidos como mercadoria aos mais poderosos criminosos do mundo.
Entre os compradores, est...
Levando em consideração que esse é o capítulo 20, acho que essa vai ser a Fic mais longa que eu já fiz kkkkkk
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Horas depois
A mão de Jisung bateu no ombro de Chan, um gesto que era ao mesmo tempo despedida e boa sorte.
- Cuide-se, hyung - ele disse com uma gravidade que pairou entre eles por um momento antes de se virar e ir embora. A porta se fechou atrás dele, deixando Chan sozinho no silêncio de seu escritório.
As paredes que antes pareciam incorporar força agora pareciam estar se fechando envolta do Bang, pesadas. Chan deixou-se cair na cadeira, o couro rangendo sob seu corpo.
Ele se recostou, os olhos fixos no teto como se procurasse respostas. Um suspiro longo e cansado escapou dele, seu som era muito alto no silêncio.
Seus dedos tamborilavam ( t.b: batucar, bater ) num ritmo inquieto no apoio de braço, um forte contraste com o comportamento habitualmente composto que ele carregava como uma armadura.
Uma coisa era navegar nas águas traiçoeiras do submundo do crime, mas outra totalmente diferente era descobrir que as ondas foram causadas por um membro da sua própria família. Jeongin, seu cunhado, vinha orquestrando todo o caos dos últimos tempos.
A cada respiração, Chan sentia os últimos vestígios de confiança desmoronando. Ele precisava de respostas. Ele precisava saber por quê - por que Jeongin trairia sua confiança. Talvez lhe faltasse um pedaço, algum fragmento de razão que pudesse dar sentido ao insensível.
Recompondo-se, Chan levantou-se, a decisão clara em sua mente. Ele confrontaria Jeongin, cara a cara.
Os passos de Chan foram decisivos enquanto ele se dirigia para a porta do escritório.
A sombra de Chan se estendia pelo corredor. As luzes fluorescentes zumbiam no alto, lançando uma palidez estranha nas paredes que parecia se aproximar a cada passo que ele dava.
Ele virou o corredor e lá estava Jeongin. Ele parecia agitado, então suas mãos tremiam enquanto ele tentava abrir uma garrafa de água. Ele avisou Chan, então tentou correr.
- JEONGIN, PARADO! - A voz de Chan trovejou através do silêncio, um comando inconfundível que ecoou no concreto e no aço. Jeongin congelou, seu corpo rígido de choque, como se as próprias palavras o tivessem prendido no lugar.
Na fração de segundo antes que Jeongin pudesse contemplar seu próximo movimento, Chan diminuiu a distância entre eles, seus olhos fixos no homem que ele uma vez chamou de família.
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