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Henry comprou a primeira passagem que conseguiu e, depois desse feito, retornou a arrumar a sua mala com várias roupas. Já que, ele não tem muitos trabalhos a serem feitos, ele vai passar bastante tempo no Brasil, sendo assim, aproveitando o tempo com a sua namorada.

As únicas pessoas que sabem dessa ida repentina dele até o Brasil é a sua família. Henry deciciu não contar nada para Cecília. Ele deseja que isso seja uma surpresa para ela e, aproveitando que é uma surpresa, ele andou pensando em formas de se redimir e pedir desculpas pelo que aconteceu. Ela não teve culpa de nada e foi a única pessoa a ser mal falada por toda a mídia.

- Não é melhor falar pelo menos para os pais dela?

Henry olha para a sua mãe.

- Não... - Ele começa. - Eu creio que o pai dela está querendo fazer picadinhos de mim, por eu tê-la feito chorar.

- Mas não foi culpa completamente sua.

- Eu tenho a minha parcela de culpa, pois não tomei essa atitude antes e isso virou uma bola de neve.

Henry nem para pra pensar em tudo que aconteceu. Ele quer esquecer esse episódio o mais rápido possível e viver com o amor da sua vida.

- Mas, eu tenho a chance de me redimir e tenho que fazer isso do jeito certo. - Ele mostra a caixinha com um anel para a mãe dele.

- Desde quando...?

- Desde muito tempo antes dessa história dela pedir um tempo. - Ele interrompe Marianne, antes mesmo de completar a fala. - Minha sogra sabe sobre o anel, pois, foi ela mesma que desenhou e a confecção dele se tornou bem mais rápida. - Ele sorri.

A pedra preciosa usado no anel, é justamente o "diamante azul", pois, além de ser o nome da empresa e ser o principal legado dos negócios da família, esse diamante é uma das pedras mais familiar por todos os integrantes da família Rodrigues e Henry não quis mudar a tradição.

Cecília não gosta de coisas que chamem a atenção, então, optou pelo desenho de um anel que seja único. Algo que seja a cara de Cecília, mas que, ao mesmo tempo, não chame muita atenção, pois, ele conhece a sua namorada e sabe que ela detestaria um anel que chamasse a atenção ou que a pedra seja grande demais.

Com a ajuda de Antonella e com os palpites de Henry, eles chegaram ao resultado final e ao se deparar com aquela caixinha todas as vezes, ele percebeu o quanto deu certo.

- É a cara da Cecília. - Marianne sorri. - E eu lhe desejo toda a sorte do mundo. Eu tenho certeza que vocês vão ficar noivos e que logo logo, vou ter mais um netinho para mimar e estragar. - Ela sorri.

- Eu também não vejo a hora de brigar com a senhora a respeito das regras que irei colocar.

- Na sua casa eu respeito, na minha, eles podem fazer o que quiser. - Ela sorri e dá um beijo na bochecha dele. - Mais tarde, eu e o seu pai iremos passar aqui para te levar ao aeroporto.

- Certo.

Os dois se despedem e Henry fica apenas com o Kal conversando e ensaiando para fazer o pedido de casamento que consumiu ele durante todos esses dias.

As horas se passaram rápido. Henry chegou no aeroporto com os seus pais e o Kal e, depois de fazer tudo que é necessário, ele se despediu e seguiu o seu caminho até o avião.

Após ter entrado, arrumado as suas coisas e ter se acomodado em seu assento. Ele pegou o seu celular e viu o exagero de notificações, tanto das suas redes sociais, quanto da sua empresária dizendo que Natalie expôs tudo na mídia e contou quem é o pai do filho dela. Ele apenas espera que Cecília tenha lido tudo.

Era final de semana e, normalmente, Cecília costuma sair com as suas amigas. Mas, esse final de semana era diferente - assim como todos os outros, desde que ela pediu um tempo para Henry -, Cecília sempre quer ficar em casa e não quer sair em hipótese nenhuma. Ela prefere estar na companhia das novas séries que está acompanhando, ou, até mesmo, se arriscar a desenhar com o talento nulo que tem. Mas, as suas amigas não arredaram o pé e ficaram lá até Cecília se arrumar e sair com elas para a balada que elas tanto mencionaram.

- Você vai amar! - Rebecca começa a dizer.

- Eu iria amar em outra ocasião. - Ela diz, olhando para os prédios que passa conforme o carro se desloca.

- Cecília, saiu mais uma notícia...

- Se for ao meu caráter duvidoso, ou, mencionando que sou uma destruidora de lares, eu passo. - Ela diz, completamente desanimada.

- Não amiga! Essa você vai gostar. - Julia mostra o celular para Cecília.

Cecília lê desenfreadamente e quando termina ela sorri.

- Agora você pode ir atrás do seu príncipe encantado. - Estefany tenta animá-la um pouco mais.

Cecília nega.

- Não irei pegar um voo para Londres nesse exato momento. O Henry deve saber o que fazer e não é justo, eu sempre tomar uma atitude. - Ela responde. - É a vez dele.

As meninas a apoiaram e disseram que vai dar tudo certo. Cecília espera que sim, apesar de tudo, ela o ama e, amores desse tipo, não são desligados tão facilmente.

Henry chega em solo brasileiro à noite.

Ao sair do aeroporto, alguns paparazzis - que certamente já sabiam o seu paradeiro -, estavam no aeroporto e ele teve que sair correndo até o carro.

Pelo visto, o plano dele de fazer uma surpresa para a Cecília está começando a ir de ladeira a baixo. Ele não quer que ela descubra tudo que está acontecendo, pois, merece essa surpresa.

Henry passa em seu quarto se hotel, apenas para deixar as coisas e para colocar ração para o Kal. Após tomar um outro banho e trocar a coleira, ele vai até o carro e dirige até a casa de Cecília.

Henry aperta a campainha e quem atende é Antonella com um sorriso no rosto.

- Henry querido, eu não sabia que iria te ver tão cedo.

- Boa noite, eu creio que tenho que resolver algumas coisas. - Ele responde e abraça a sua sogra. - A Cecília está em casa?

- Depois de muita luta, as amigas dela conseguiram levá-la até uma balada. - Antonella comenta. - Apesar de eu não gostar da minha filha frequentando esses lugares.

- Vou confessar que eu também não gosto. - Henry sorri nervoso e entrega uma carta para ela. - Entrega isso para ela quando ela chegar, por favor?

Antonella assente.

- Claro que sim, mas você não quer entrar?

- Terei que recusar o convite, pois tenho que resolver as coisas de um pedido de casamento.

Henry vê o brilho que surgiu nos olhos de Antonella e não esperava a pergunta que ela ia fazer.

- Posso ajudar?

- Claro que sim. - Ele responde com um sorriso. - O que estou planejando, necessitará um pouco de ajuda.

- Espera um pouquinho.

Cinco minutos depois, Antonella aparece vestindo um sobretudo e eles saem até o local que Henry planeja pedir Cecília em casamento.

Where It All Began | Henry Cavill Onde histórias criam vida. Descubra agora