Cecília teve que ir trabalhar - mesmo, tendo dormido tão pouco. Ao sair do hotel, ela não queria ter acordado Henry, mas, os seus movimentos sutis foi em vão, pois ele sentiu a falta dela deitada próxima a ele.
- Posso saber aonde a mocinha, vai?
Cecília sorri.
- Eu tenho compromissos com os meus mini pacientes. - Ela o responde. - Hoje, o meu dia será dedicado em atender as crianças.
- E será que eu posso entrar no meio da sessão vestido de Super-Homem?
Cecília pensa.
- Você pode estar próximo a minha sala, mas não pode interromper a terapia. - Ela responde e calça a sua sandália de ontem. - Eu estou atrasada.
- Irei te esperar para almoçarmos juntos.
- Pode deixar.
Antes de sair, Cecília dá um selinho nele e sai do quarto.
Henry retorna a dormir, pois, levando em consideração a mudança de fuso de horário e, as poucas horas de sono, ele estava exausto.
Ele acorda uma hora antes de almoçar com a Cecília. Então, rapidamente, ele se levanta e começa a se vestir. Ele sai do hotel e a busca no hospital em que trabalha.
Foram poucas as vezes que ele fez isso, porque, a distância não permitia buscá-la todos os dias no trabalho. Essa sempre foi a vontade dele.
Ao Cecília sair do hospital, ela olha o homem com o óculos de sol, a bermuda branca e uma blusa polo azul e sorri. Henry estava fora do carro e, querendo ou não, ele estava atendendo alguns fãs que perceberam a presença dele. Cecília ficou esperando as meninas ir embora e vendo-o dando alguns autógrafos e tirando selfies, depois desse momento, ela vai ao seu encontro.
- Eu espero não ter demorado muito.
- Esperar você sempre vale a pena. - Henry beija ela. - Está com fome?
- Muita!
- Então vamos. O restaurante é próximo do seu trabalho.
Henry abre a porta do carro para ela entrar, em seguida da a volta, abre a porta para ele entrar, liga o carro e sai do local.
Não demorou muito e eles chegaram no restaurante.
Ele fez questão de pedir a mesa mais reservada que eles tinham, pois, não quer que tudo isso que está acontecendo se torne público e, quer decidir com a sua noiva o melhor momento de comentar na internet. Ou, eles se casarem sem falar absolutamente nada e depois, ele aparecer apenas com uma aliança e dizendo que se casou em uma cerimônia íntima. Essa segunda ideia é bem tentadora, mas ele necessita saber a opinião dela.
Os dois fazem os seus pedidos e Cecília ajudou-o a pedir algo. O restaurante é baseado na culinária alagoana, então, tem alguns pratos que Henry ainda não provou. Após ficarem sozinhos, Cecília pergunta:
- Eu quero saber como você persuardiu o meu pai a te ajudar no pedido de casamento.
Henry sorri e se lembra da cena.
- Primeiro, a sua mãe me surpreendeu a me pedir se ela poderia ajudar e eu aceitei. O seu pai também se ofereceu, mas antes, eu tive que escutar muitas coisas e prometer muitas coisas.
Cecília faz uma careta.
- Meu pai sempre é assim.
- Ele está certo, meu amor! Se eu tivesse uma filha, eu não iria entregar ela para o primeiro que aparecesse antes de passar por regras, promessas e sem deixá-lo com um pouco de medo. Eu não julgo o seu pai porque eu faria igual. - Ele comenta. - Eu pedi permissão para ele, mas antes dele me dar essa permissão, ele me contou o quanto você sofreu nessas últimas semanas e eu me sinto culpado por tudo isso que aconteceu. Eu errei em não ter colocado limite nessa situação com a Natalie, ou, de ter feito um simples exame de DNA que desmentiria toda essa falcatrua que ela planejou. Eu deixei ela machucar o amor da minha vida, mas, de agora em diante, pode ficar tranquila que eu não vou deixar ninguém te magoar mais. Ah, eu também tive que prometer que iria cuidar muito bem de você e que, em hipótese nenhuma eu posso te machucar. Sem contar que, se a gente brigar eu sou obrigado a te dar o meu cartão para você gastar em todas as lojas que você quiser.
Cecília começa a rir com o final.
- Impossível! Meu pai não disse isso.
- Foi o Renan.
- Eu vou matar o meu irmão.
- Ele me disse que, quando seus pais brigam, sua mãe vai direto para as lojas e compra as coisas mais cara que tiver.
Cecília assente.
- E eu e a Carla herdamos isso. - Cecília ri de nervoso.
- Não tem problema. - Ele responde aliviado. - Eu sempre vou estar errado em todas as brigas, então, o meu erro, vale ser pago por algo mais caro.
Cecília olha para ele e diz:
- Isso não vai acontecer.
- Eu sei que vai, mocinha. Não adianta me enganar.
Cecília não disse nada e Henry também não comentou nada, pois sabia que, um dia, aquilo ia acontecer.
- Como foi os seus atendimentos?
Cecília responde, e menciona o quanto ela adora atender crianças, pois, atendendo-as, sempre dá para aprender alguma coisa diferente. Não que, com os outros pacientes isso não aconteça, mas, acontece que as crianças tem uma pureza que os adultos esqueceram dessa pureza dentro deles.
- E o que você fez a manhã inteira?
- Dormi. - Cecília arregala os olhos. - Eu não posso fazer nada se eu estava exausto e, se eu estou sofrendo com a mudança de horário.
- Eu sei exatamente como é isso. Quando eu vou para Londres, fico na mesma maneira.
Henry franze o cenho.
- Parece que você tem uma energia diferente.
- Isso porque o meu hobbie favorito é ir em lojas de grifes para passar o meu sono. - Cecília comenta.
- Por isso que, em um dos primeiros dias que saímos juntos em Londres, tivemos que ir numa loja de grife.
- É muito bom!
- Bom mesmo, é comprar jogos novos.
- Isso é verdade.
Eles terminam de comer e após longos minutos, eles pedem a sobremesa.
- Você vai querer tornar o nosso noivado público? - Ela pergunta.
Quando ela mostrou o anel para a Julia, ela pensou nessa mesma coisa. Henry é fechado. Não costuma falar sobre tudo que está acontecendo na sua vida. Mas, ao mesmo tempo, ele é muito próximo dos seus fãs e, Cecília - sendo uma fã de longa data -, queria saber se ele estivesse noivo.
- Você se sente confortável com isso? - Henry a responde com outra pergunta.
Cecília respira fundo.
- Mais ou menos. - Ela é sincera. - Estamos em um pivô entre, a sua vinda para o Brasil e a notícia da entrevista da Natalie dizendo que o filho não é seu.
Dessa vez, Henry que arregala os olhos.
- Sim, meu amor. Todos já sabem que você está em solo brasileiro e estão especulando que o motivo é me ter de volta.
- Mas...
- Quando se trata de fofoca, os brasileiros são os primeiros a saber. - Cecília não o deixa concluir o que ele ia falar. - E, eu nunca fiquei tão feliz com essa notícia e eles nem sabem que, estamos noivos.
- Podemos comunicar quando você quiser.
- Henry, você tem fãs, fãs que te admiram há muito tempo e, eu, sendo uma fã de longa data, iria querer saber que o meu fav, está noivo. Mesmo que isso parta o meu coração e me faça sobrer com as fanfics que eu mesma criei na minha cabeça. Mas, eles precisam saber disso.
- Vamos deixar a poeira baixar um pouco, que tal?
- Você quem sabe. - Ela sorri. - Mas eu posso postar uma foto no meu insta privado e somente as pessoas próximas irão saber.
- É uma ideia tentadora.
- Eu sei. - Ela sorri orgulhosa. - Mas, irei esperar o seu post para postar o meu post.
Henry segura a mão dela por cima da mesa.
- Eu senti tanto a sua falta.
- Eu também senti a sua. - Ela sorri. - E agora eu sei que você não pode viver sem mim.
- Você está absolutamente certa!
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Where It All Began | Henry Cavill
FanfictionO amor deles começou no Brasil, em plena Comic Con ou CCXP. Henry Cavill, terminou um namoro há mais ou menos três meses e não está querendo se envolver nem tão cedo. Cecília Rodrigues é psicóloga hospitalar e está fugindo de namoros como sempre fez...