Where It All Began | Henry Cavill

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Cecília não queria falar com mais ninguém. Ela pediu saída do hospital e foi direto para casa. Ela simplesmente necessita ficar longe do hospital e de alguns olhares julgadores que foram lançados para ela.

Henry acordou com o seu celular tocando desenfreadamente e ao atender, Dani informou tudo que estava acontecendo, juntamente com o link da entrevista que Natalie acabou fornecendo para esse site. Ele leu e ficou bravo. Como uma mulher poderia agir dessa maneira?

A sua primeira preocupação era Cecília, pois, se Natalie conseguiu dar uma entrevista, ela deve estar perfeitamente bem.

Ele ligou milhares de vezes e Cecília não atendeu a nenhuma das duas ligações e a sua vontade era pegar o primeiro avião de ida ao Brasil. Porém, ele não podia. Tinha cenas cruciais para serem gravada e assim, terminar as gravações do filme.

Então o que ele faria?

Ele lembrou que, Cecília trabalhava com Julia e que, elas possam estar juntas no hospital e ligou diretamente para a amiga dela.

- Ah, oi Henry. - Ela respodeu ainda surpresa.

- Oi Julia. Você está bem?

- Bem brava. - Eu respondo. - Como que a sua ex pode ser tão sem escrúpulos e colocar a minha amiga como a vilã da história?

Ele está se perguntando a mesma coisa e se arrepende de ter se envolvido com uma pessoa assim. Se ele soubesse tudo que iria ocasionar no futuro, nunca tinha respondido a mensagem que Natalie enviou para ele.

- Eu estou me perguntando a mesma coisa. - Ele responde. - Mas a Cecília está com você?

Julia suspira.

- Não... ela pediu saida do hospital e foi diretamente para casa. - Ela responde-o. - Brasil é um país fogoqueiro, qualquer notícia se espalha rapidamente e ela não estava aguentando a quantidade de olhar julgador.

Henry sente que tudo é culpa dele.

- O que será de vocês dois depois de tudo isso? - Ela pergunta. - É um assunto delicado, Henry. Eu não sei como a minha amiga consegue ser tão compreensiva, mas depois de tudo isso que aconteceu, eu não sei se ela vai continuar suportando tudo de cabeça erguida.

Henry entende ela. Se Cecília quisesse um tempo para pensar, para estar longe de tudo que está acontecendo, ele entenderia. Afinal, essa situação precisa se resolver.

- Eu entendo. - Henry diz. - Por isso estou tentando conversar com ela.

- Esse não é o tipo de assunto que costuma ser resolvido por celular.

- Você está certa. Obrigado.

- Fica bem e tanta segurar as rédeas da sua ex, senão eu mesma faço isso. - Ela responde brava. - Ela pode estar grávida, mas não é santa.

- Você está certa. - Ele retorna a dizer. - Irei tirar essa história a limpo com ela.

Os dois se despedem e desliga a ligação.

•

Cecília chega em casa e se tranca no quarto.

Ela vê as milhares de vezes que Henry a liga, mas não atendeu nenhuma vez. Ela precisa pensar. Precisa ficar sozinha e arranjar um jeito de encarar tudo que está acontecendo.

Depois de vários minutos deitada, ela escuta alguém bater na sua porta, mas responde que não quer falar com ninguém.

- Cecília, eu quero saber como você está. - A mãe dela informa. - Eu vi a notícia, eu sabia que você não iria reagir bem e não é bom você ficar sozinha.