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No dia seguinte, Cecília até tinha dito para Henry - no dia anterior -, que não acordaria cedo para ir correr com ele, porém acabou aceitando e assim que acordou, se arrependeu da ideia.

- Henry, qual é a necessidade de acordar quatro horas da manhã, para correr? - Ela pergunta, tentando entender a lógica do mocinho.

- Não está tão calor, não tem tantas pessoas na rua... e é bem melhor para o corpo. - Ele responde e dá um beijo na bochecha de Cecília que ainda colocava o seu tênis.

- Essa será a última vez que eu acordo nesse horário para correr.

Henry ri.

- Eu te garanto que você vai gostar e vai querer acordar nesse horário todos os dias.

Cecília franze o cenho. Ela sabe que não será assim. Por isso, ela prefere fazer academia as oito horas da manhã, e não sair para correr as quatro. Claro, ela sabe o quanto isso é importante para a saúde mental e em parte, Henry faz isso pela sua ansiedade, mesmo assim, ela não acordaria esse horário outra vez.

- Você está muito confiante.

Os dois saem do quarto, depois que Cecília termina de calçar os seus sapatos. Ambos, já tinham comido alguma coisa. Tudo para não sair de barriga vazia e não correr o risco da pressão cair no meio da corrida.

Cecília pega a coleira de Kal, coloca no cachorro e em seguida os três saem de casa.

Primeiro, eles andam por todo o perímetro do condomínio de Henry e depois, eles decidem correr até um parque próximo ao condomínio.

Era verdade, nesse horário, não possui tantas pessoas na rua e, eles sentem a tranquilidade de fazer um exercício desse estilo. Ela sente que, Henry pode se sentir uma pessoa normal, ao sair de casa, sem ter tantas pessoas e sem ter a chance de ser pedido para tirar fotos, ou dar autógrafos.

Os dois passam cerca de uma hora e meia correndo e depois, eles decidem ir para a padaria mais próxima a fim de comprar o bolo red velvet de Cecília.

Nesse percurso, alguns paparazzis acabou seguido-os e Henry encontrou algumas fãs. Eles estavam bem próximos a padaria, então Cecília decide deixá-lo para ir comprar o seu bolo.

- Meu amor, eu vou ali e já volto. - Ela diz, e entrega a coleira de Kal para Henry.

- Tem certeza? - Ele olha para Cecília um pouco apreensivo.

- Sim. É só atravessar a rua.

- De qualquer forma, eu deixei o bolo encomendado, então é só falar o meu nome que eles te entregam.

Cecília assente e antes de sair, eles dão um selinho.

Ela cumprimenta educadamente as fãs de Henry e anda mais um pouco. Após isso, ela olha para os dois lados da rua, a fim de ver se dá para passar e, ao não ver nenhum carro, ela começa a caminhar.

Henry que ainda estava entretido tanto alguns autógrafos e tirando algumas fotos, tem a sua atenção tirada, quando escuta o barulho de um carro vindo em alta-velocidade e indo para a direção de Cecília. Rapidamente, ele sai do círculo em que estava, pede desculpas e sai correndo na direção de Cecília.

Cecília estava praticamente na metade da rua, quando escuta o barulho do carro vindo em sua direção e ao olhá-lo, ela se apavora. Henry corre em sua direção, mas já era tarde demais e o carro tinha acertado Cecília em cheio e saído na mesma velocidade, não dando a oportunidade de enxergar quem era que estava dirigindo.

Logo, as pessoas que estavam na rua se aproxima e Henry corre na direção de Cecília que se encontrava desmaiada.

- Meu amor... - Ele tenta chamá-la completamente desesperado. - Cecília... fala comigo, por favor... - Ele sente as lágrimas caindo nos seus olhos e se culpa por não ter protegido-a o suficiente.

Ele olha para as pessoas ao seu redor e pede:

- Alguém chama a ambulância por favor.

- Já está a caminho, Sr. Cavill. - Um dos homens, dono da padaria diz.

Ele retorna a olha para Cecília que tinha alguns machucados visíveis e retorna a chamá-la várias vezes. Ela continua desacordada e não demorou muito para a ambulância chegar e os paramédicos encherem Henry de perguntas e a tentarem reanimá-la.

- Você se lembra da placa do veículo? - Um policial pergunta.

Assim como a ambulância tinha chegado, um carro de polícia também se aproximou. Ele não sabia quem tinha chamado, mas ele assente e diz a placa do carro.

- Lembra de quem estava dirigindo?

Henry tenta se lembrar de algo, porém, a sua cabeça estava apenas no bem estar de Cecília.

- Eu lembro... - Uma pessoa ao redor diz e o policial chama-a para falar ao menos as suas características.

Henry escuta, mas sem dar atenção, então, ele vai até os paramédicos.

- Ela precisará ir para o hospital urgentemente, mas os sinais vitais, estão estáveis. - Ele responde.

Henry assente e entra na ambulância junto com eles.

Kal, tinha ido para casa com um dos seus seguranças que tinha aparecido.

Durante todo o percurso até o hospital, Henry ficou segurando a mão de Cecília e se desculpando por não ter feito mais para ela se sentir protegida por ele. Ele chorava. Não quer perdê-la. E, assim que chegou no hospital, Cecília foi encaminhada para a emergência e ele teve que fazer a ficha dela na recepção.

Nessa altura do campeonato, a notícia estava em todos os lugares das mídias sociais, então, não demorou muito para os pais de Henry e de Cecília aparecerem no local, e a acalmarem Henry.

- Como ela está?

- Os paramédicos disseram que os sinais dela estão estáveis, mas ela precisou ir para a emergência. - Henry responde sem ao menos entender o que isso significava.

- Ela vai ficar bem, meu filho.

- Quem foi? - Mattew pergunta. - Se foi aquela loira aguada ela vai mofar na cadeia! - Ele exclama.

- Eu só lembro da placa do carro. - Henry responde. - Mas uma mulher viu, quem era, e a propósito, a mulher era loira.

Henry não tinha dúvidas que foi Natalie que fez isso, mas ainda não informou aos policiais que tem certeza absoluta que foi ela.

Mattew passa a mão na cabeça.

- Se acontecer alguma coisa com e a minha filha...

Antonella rapidamente, diz:

- Não vai acontecer nada! Ela vai sair daqui bem. Acalme os seus nervos. O importante é a nossa filha e não uma pessoa amargurada. - Ela olha para Mattew.

Mattew não aceitou muito essa resposta e ligou para um dos seus seguranças, informou a placa do carro e pediu para que eles averiguassem quem é o comprador do carro e que tenham uma prova o quanto antes.

- Essa mulher não pode ficar solta.

- Ainda temos algumas provas das ameaças dela. - Henry responde. - Podemos juntar com isso.

- É uma ótima ideia. - Mattew o responde. - Se depender de mim, ela nunca mais sai da cadeia.

Após encerar esse assunto, todos se sentam na sala de espera e esperam o médico atendê-los com alguma notícia de Cecília.

Passou mais de uma hora e meia, e apenas após esse tempo, um médico apareceu. Eles se levantaram, mas o médico foi em direção a outra família. Mais uma hora se passou, e esse mesmo médico retornou a aparecer. Eles se levantaram, tentaram entender a feição do médico, mas a única coisa que o preocupavam era o bem estar de Cecília. Então, apenas esperaram ele dizer alguma coisa.

Where It All Began | Henry Cavill Onde histórias criam vida. Descubra agora