O plano de Cecília era passar a madrugada inteira na madrugada. Ok, ela nunca tinha feito isso antes, mas, necessita se desligar de todos os seus pensamentos, esquecer tudo que está acontecendo e dançar como se não houvesse amanhã. Porém, esse plano não foi bem sucedido.
- Tem certeza que tem que ir? - Rebecca pergunta e Cecília assente.
Quando Clara começa a chorar e se trancar no quarto, ninguém consegue entrar e ela é uma das únicas que comsegue persuardir a sua irmã.
- Eu preciso saber o que está acontecendo com a minha irmã. - Ela responde. - Se aquelas pessoas fizeram algum tipo de comentário a respeito da Carla, eu caço cada uma delas.
Rebecca arregala os olhos. Cecília não é o tipo de pessoa que faria isso.
- Eu te ajudo no que for preciso.
- Obrigado. - Ela responde.
Cecília não demora muito para chegar em casa, pois, o seu motorista - e o segurança que seu pai insistiu em colocar na cola dela -, a estavam esperando na frente da balada. Cecília pediu desculpas, não queria atrapalhá-los de alguma forma. Ela sabia que, poderia pegar um uber ou um táxi, algo do tipo, e que não necessitava os seus pais acordarem eles.
Ao chegar em casa, a primeira coisa que ela faz, é ir no quarto da Carla e ao abrir, a menina estava dormindo e ela olha para os pais confusa.
- Eu te disse que esse não seria o melhor motivo para ser usado. - Matteo diz para Antonella que acaba dando uma cotovelada no próprio marido.
- O que está acontecendo?
- Carla está perfeitamente bem, mas eu precisava que você voltasse para casa o quanto antes.
- Então, poderia ter me dito somente isso. - Ela diz calmamente. - É algum tipo de mau pressentimento? Porque se for, eu tenho que ligar para as meninas e pedirem para que elas saiam da balada.
- Não é nada disso... - Antonella pega o celular da própria filha, antes que ela ligue para as amigas. - É apenas para te entregar isso.
Antonella tira a carta de um dos bolsos do seu sobretudo e entrega para Cecília. Cecília a olha confusa.
- Apenas leia. - Ela diz.
- Boa noite. - Matteo dá um beijo na testa da filha. - Tenha juízo.
Ela olha para os pais e assente.
- Ok.
Cecília vai até a cozinha e faz um café preto bem forte para ela mesma, pois, acabou bebendo um pouco. O café fica pronto, ela senta em uma das banquetas da cozinha e abre a carta.
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Querida Cecília,
Usualmente, eu gosto de te chamar de "meu amor", mas, você pediu um tempo e irei respeitar isso.
Essas duas últimas semanas foram um tormento para mim. Ficar longe de você é um tormento para mim. Eu sei que, o nosso namoro era a distância, mas saiba que, eu senti saudade de cada ligação sua, e de cada vez que você contava a sua rotina muitas vezes, mesmo eu sabendo-a de cor. E irei ressaltar que, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Eu não sei se você leu a notícia que saiu, mas, é a verdade, eu não sou o pai da criança e lhe peço desculpas por não ter tomado essa decisão no minuto que ela apareceu com aquela surpresa na casa da minha mãe. Você merecia isso e, se eu tivesse feito esse teste antes, eu teria lhe poupado de tudo que aconteceu nesses últimos dias. Eu te peço perdão por isso e prometo que irei retornar para a mídia e falar mais coisas para eles lhe deixarem em paz. Você não merecia passar por isso.
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Where It All Began | Henry Cavill
FanfictionO amor deles começou no Brasil, em plena Comic Con ou CCXP. Henry Cavill, terminou um namoro há mais ou menos três meses e não está querendo se envolver nem tão cedo. Cecília Rodrigues é psicóloga hospitalar e está fugindo de namoros como sempre fez...