CAPÍTULO LXXII ㅡ Quando Chove na Cidade

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Oieeee! Olha quem voltou 😁
Eu ia postar só à noite, mas sou ansiosa😛

Saudades? Eu tô morrendo de saudade de atualizar nossa novelinha!

VOCÊS SABEM QUE DIA É HOJE???

hoje é aniversário da nossa querida, minha primogênita Demasiado Humano 🥺🎂

Nossa baby tá fazendo 2 aninhos hoje. Dia 13 de março é um dia movimentado pra essa história, visse. Foi quando tudo começou lá em 2017 no fatídico acidente do Jungkook. E olha só onde chegamos, galeras (estoy emoções)

Sou muito feliz e grata pelas gotinhas de esperança (vocês) que acompanham essa história até hoje de coração aberto. 🤎

Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa: O niver é d'ela, mas quem ganha presente são vocês! CLARO que eu não ia deixar passar em branco, preparei três capítulos IMENSOS pra celebrar com vocês sentindo TODAS as emoções possíveis (do jeitinho bem Demasiado Humano de ser).

As atts vão ser postadas uma por dia a partir de HOJE, até sexta-feira. Se preparem.

Boa leitura! 🐢

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Kim Namjoon

Domingo, 2 de fevereiro de 2020.

Acordei num sobressalto, assustado. Suando. Com uma angústia no peito de quem teve os piores pesadelos durante a noite, mas não me lembrava de nada que pudesse ter sonhado. Só sentia as sequelas me ebuliçando as entranhas.

A ansiedade revirava meu estômago gritando na minha cara, implorando para que eu saísse imediatamente dali. Correndo. Fugir sem rumo, para lugar nenhum em específico. Sem pensar.

Eu nunca fui de desobedecer meus impulsos repentinos.

Nem percebi a hora que me levantei da cama e fui direto à cozinha. Procurei algo para comer, no automático ㅡ se não fosse o hábito eu sairia de estômago vazio ㅡ. Peguei uma banana e comi rapidamente enquanto vestia, descompensado caminhando até a varanda, o meu casaco amarelo que estava jogado no sofá. Já era verão há uns dias, mas naquela manhã em específico fazia frio.

Guiei Sky até o portão de grade. Esqueci as chaves. Voltei correndo até a cozinha para pegá-las, larguei a casca da banana em qualquer canto antes de voltar para o portão e enfim sair. Isso tudo não durou nem dez minutos. Talvez bem menos até.

Comecei a pedalar chorando. Transbordando aquela ansiedade pelos olhos ainda sonolentos de quem não lavou nem o rosto antes de sair. Sequer notei o momento em que a primeira lágrima caiu. Pedalei cada vez mais rápido, sem rumo nenhum. Já estava longe quando percebi ter esquecido de pegar meus fones, eu quase nunca pedalava sem eles. Amava pedalar ouvindo os ruídos naturais da vida ao redor, mas na cidade era impossível ouvir qualquer coisa além de buzinas e construções e vozes infinitas.

Devia ser umas sete e pouco da manhã. E eu aplicava naqueles pedais toda a força que existia dentro de mim. Não fazia ideia de para onde estava indo. Não queria saber. Só queria arrancar aquela angústia do meu peito. Arfava como quem acabara de perder um ente querido. Meus olhos alternavam entre marejar para além do meu controle e transitar freneticamente pelo arredor, como se tentasse fugir de um labirinto. Não discernia ninguém à minha volta, nenhum rosto, por mais que houvesse várias pessoas na rua.

Demasiado Humano • OT7Onde histórias criam vida. Descubra agora