Demasiado Humano • OT7

CAPÍTULO LXIII ㅡ Poema Dos Milagres Perfeitos

Oi mi bebitos,

Passando pra avisar que esse capítulo é +18 e tem mais de 15k de palavras porque se passa num período de mais ou menos 3 meses.

Recomendo umas pausas pra beber uma água, se é que me entendem

Aliás, STREAM EM SEVEN!!

Mas ok, já falei demais. Vamo que vamo. Espero que gostem! (Me contem o que acharam depois)

Boa leitura <3

_______________________________

Jeon Jungkook

Sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Já fazia uma semana desde aquela noite caótica. E também uma semana desde que beijei Jimin pela primeira vez.

Me despedi dele naquele sábado e assim que pisei no meu apartamento, finalmente sozinho depois de tantas horas, pude digerir tudo que tinha acontecido. Não tudo aquilo envolvendo todo mundo, mas aquilo que envolvia apenas eu e ele.

Senti minha pele esquentar quando fechei os olhos e revivi nosso primeiro momento de novo.

Eu beijei ele. Park Jimin e eu nos beijamos na área de fumantes do último andar da casa-bar.

E também no carro.

E na cozinha da sua casa. Na sala. No quarto.

Eu dormi com ele.

Puta merda, isso estava mesmo acontecendo!

Não queria ficar mandando mensagem toda hora, fiquei com medo de assustá-lo com a minha ansiedade em manter contato, mas passei o domingo inteiro com o celular na mão esperando ele dizer alguma coisa. Sabia que estaria ocupado, assim como também imaginei que na segunda seria difícil ter qualquer momento a sós com ele na floricultura, mas ainda assim eu esperei por isso. Não tive escolha. Eu simplesmente esperei. Foi mais forte que eu.

No primeiro dia de volta à rotina de trabalho, nunca me senti tão ansioso ao entrar naquele depósito. Não o vi logo cedo, mas passei a manhã olhando para o portão de entrada esperando ele aparecer.

Eu podia jurar que estava enlouquecendo quando percebi que não tinha o menor controle do que estava acontecendo comigo.

O vi apenas na hora do intervalo. Ainda não tínhamos trocado mensagem o dia inteiro. Estávamos eu, Ye-jin, Changbin e Yoongi lanchando na copa quando ele apareceu.

Prendi a respiração involuntariamente e em seguida suspirei um pouco mais alto do que deveria quando o vi atravessar o arco estreito e dizer um afinado boa tarde seguido daquele sorriso que poderia facilmente acabar com a minha vida.

Sorte que todos estavam conversando alto e ninguém notou minha reação ridícula de alívio e nervosismo.

Ele cumprimentou todo mundo daquele seu jeito carismático, eu estava na ponta, fui o último. Óbvio que ele não ia chegar e me beijar ali de repente na frente da equipe, mas eu alucinei essa cena na minha cabeça.

Na vida real ele só se aproximou, olhou nos meus olhos e sorriu sem mostrar os dentes. Jogando a cabeça um pouco para o lado. Ficou uns dois segundos congelado nessa posição me encarando, mas pareceu meia hora para mim.

Nem sei se consegui sorrir de volta ou não, eu não me lembro. Me perdi olhando para ele.

Senti sua mão tocar meu ombro direito e deslizar carinhosamente até o esquerdo e então ele a pressionou contra minha pele, de leve. E foi aquela pressão sutil que me fez sentir que ele também estava com saudades.