capítulo 3

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       ❛Você é feliz ou fingi ser feliz?❜

       ❛Você é feliz ou fingi ser feliz?❜

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DEPOIS DA TRAIÇÃO.


Consegui entrar no hotel sem chamar atenção dos meus pais que dormem do outro lado do meu quarto. Papai pensa que já estou na cama, E dormindo no meu décimo quinto sono. quando na verdade estava momentos atrás tentando dar um fim em tudo que passei e estou passando. em suas cabeças eu devo ser a filha Perfeita, o que na verdade eu não sou. muito pelo o contrário, tenho queimado os neurônios com toda essa situação que estou vivenciando. o meu grito de socorro não vem. hoje dei um passo em algo patético.

Uma falha que não posso deixar acontecer novamente. garotas fortes não fazem nada estupido. E, eu não pretendo ser uma quando tenho tudo que preciso.

Ele estava lá..

Era a sua maldita presença sombria.

Ele queria a minha morte.

Ele não exitou nenhum momento.

O garoto que me fez ter pesadelos por várias noites quando eu era apenas uma
criança, estava a minutos atrás comandando a minha morte. ele implorou para que eu fizesse isso. E eu
Implorei como uma tola. implorei para
voltar a vida. Porque eu fiz isso?
talvez seja porque sou uma covarde.

E covarde não merecem perdão.

Abro a geladeira quando o meu estômago avisa que precisa comer. naquele ridículo jantar não comi nada. na verdade nada desceu com toda aquela ladainha de negócios, "garota e garoto privilegiado" estava com náuseas severas. o meu grito em silêncio, partiu da li. aquilo foi um gatilho para a minha cabeça. não dava para suportar mais.

Puxo um prato com bolo de chocolate que estava escondido atrás das garrafas de água tônica, trago para fora, coloco sobre o balcão. se os funcionários me vissem agora, correriam para fazer esse trabalho. puxo a banqueta para frente do balcão e começo com a primeira garfada.

Mexendo o bolo que esfarela sobre o prato, escuto passos vindo em minha direção. Inclino o meu corpo, em minha visão Periférica não vejo roupão de seda ou algo que Pertece a mamãe. ela me olharia com uma sombrancelha arqueada ao me ver comer algumas calorias.

ao invés de seda, vejo um roupão azul em grife. Papai.

Suas mãos puxam um garfo que estava ao nosso lado com outras pratarias. Arrasto o prato para que ele tenha acesso
O seu garfo começa separar o bolo, prendo o meu garfo sobre os lábios vendo o seu rosto gostar da coisa doce.

— Doce o suficiente.— Papai diz ao balançar a cabeça mostrando que gostou.

— Sim, o Brasil tem os melhores doces. não acha?— ele balança a cabeça de um lado para o outro.

DARK MONSTER! Livro 3 da Segunda Geração Matarazzo Onde histórias criam vida. Descubra agora