capítulo 8

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C̶o̶m̶o̶ ̶v̶o̶u̶ ̶a̶m̶a̶r̶ ̶a̶l̶g̶u̶é̶m̶ ̶s̶e̶ ̶n̶e̶m̶ ̶a̶o̶ ̶m̶e̶n̶o̶s̶ ̶c̶o̶s̶i̶g̶o̶ ̶m̶e̶ ̶a̶m̶a̶r̶!̶

C̶o̶m̶o̶ ̶v̶o̶u̶ ̶a̶m̶a̶r̶ ̶a̶l̶g̶u̶é̶m̶ ̶s̶e̶ ̶n̶e̶m̶ ̶a̶o̶ ̶m̶e̶n̶o̶s̶ ̶c̶o̶s̶i̶g̶o̶ ̶m̶e̶ ̶a̶m̶a̶r̶!̶

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                 8 ANOS DE IDADE

Encarava o meu irmão brincando sobre
o jardim. estava ao longe observando
ele brincar com um inseto que acabou achando sobre a grama. os seus olhos estavam curiosos como se nunca tivesse visto algo parecido, quando na verdade era apenas algo nojento que deve ser esmagado.

seus dedos deslizavam sobre a casca grossa da coisa. ele estava curioso em como seria feito suas asas grossas e coloridas em verde. não costumo brincar com o pequeno garotinho de ouro dos meus pais. ele me cansava em puro tédio. sempre estava contra todas as minhas não regras. sempre chorava quando eu estava envolvido.

Mas nesse momento estava me coçando em saber como ele reagiria se eu lhe mostrasse algo. lentamente deixo o cubo mágico cair sobre o chão. sigo até ele que está acocado sobre a grama observando o inseto. estando ao seu lado, com as mãos sobre o bolso, encaro o animal que está definhando sobre o chão. sua cabeça se ergue para me observar, faço o mesmo.

logo sua cabeça volta novamente para a coisa. ainda com as mãos sobre o bolso,
trago para fora um isqueiro. Trazendo
para o meu rosto diante do meu olhar,
começo imaginar algumas maneiras em surpreender o Ben. giro a rosca para que o fogo saia de onde está preso.

Após conseguir, encaro o fogo como algo
glorioso. percebo que Benjamin está olhando para o fogo com curiosidade.
É a oportunidade perfeita para lhe mostrar o que eu quero que ele veja. me agacho ao seu lado. Ele ainda olha para
a chama encantado com o que ver.

—Você está curioso sobre isso?

Pergunto ao olhar para os seus olhos que transludem a chama sobre eles. o seu rosto vem para mim, ele balança a cabeça para cima e para baixo confirmando.

—Eu não entendi, Pequeno Ben!— pergunto querendo ouvir a sua voz.

—S-sim.

Levo minha mão sobre o seu cabelos negro iguais aos meus. Raspo as mãos em um gesto que nunca faço com ninguém.
Para cima e descendo, minha mão deslizam suavemente por todo ele. Ben, apenas aceita. Mas paro bruscamente, os seus olhos piscam ao perceber.

—A chama ficaria mais interessante sobre o animal.—declaro. meus olhos seguem para a coisa nojenta sobre o chão. Ben, faz o mesmo. ele deixa os olhos vagarem pausadamente para o bicho.

—Não podemos fazer isso, irmão!

Sua voz fraca diz, quebrando todo o encanto que estava sobre ele. meus cílios se tornam pesados ao piscar. ele nega uma vez com a cabeça. meus lábios sobem. trago o olhar para a chama
mais uma vez. ele funga o nariz com os pequenos dedos. sinto que deixei o
meu rosto fechar, jogo o seu corpo bruscamente para o lado. Benjamin resmunga ao bater a bunda sobre a grama.

DARK MONSTER! Livro 3 da Segunda Geração Matarazzo Onde histórias criam vida. Descubra agora