DARK MONSTER! Livro 3 da Segunda Geração Matarazzo

Capítulo 38

"⁠̶N̶a̶q̶u̶e̶l̶e̶ ̶i̶n̶s̶t̶a̶n̶t̶e̶,̶ ̶e̶u̶ ̶s̶o̶u̶b̶e̶ ̶q̶u̶e̶ ̶é̶r̶a̶m̶o̶s̶ ̶u̶m̶ ̶c̶a̶s̶a̶l̶.̶ ̶Q̶u̶a̶n̶d̶o̶ ̶s̶e̶u̶s̶ ̶b̶e̶l̶o̶s̶ ̶e̶r̶r̶o̶s̶ ̶e̶ ̶m̶i̶n̶h̶a̶s̶ ̶m̶i̶s̶é̶r̶i̶a̶s̶ ̶s̶e̶ ̶c̶r̶u̶z̶a̶r̶a̶m̶.̶"

Horas antes!

— Deveria ficar sobre repouso. acho que o médico foi bem claro quanto a isso!

O resmungo do Juan como a merda
de uma mãe galinha, só me fazia ainda
mais querer socar o seu rosto. mas me controlo porque ele é o único que ainda suporta o meu mal humor. colocando as jaquetas que a minha geni.. mãe trouxe até mim, rodava o quarto a procura das minhas botas, os imbecis me deixaram com uma roupa minúscula me incapacitando de sair desse maldito lugar.

Preciso ir até a princesa do gelo e
ouvir mais uma vez aquelas palavras
que me assombra, ela nos tirou daquele inferno que eu mesmo a joguei, nos joguei. ouvir da sua boca que estava apaixonada por mim, foi uma loucura que desligou o meu cérebro. talvez ela não estava em sua sã consciência, assim como eu não estava. mas toda aquela merda já passou. estou novinho e folha para a próxima loucura, bem eu não diria loucura, para a próxima diversão.

Tive um colapso mental que nunca
em toda a minha existência, tinha
deixado essa merda acontecer. Melinda
mexia com os meus miolos. ela faz isso
tão facilmente, onde nenhum outro ser consegue essa proeza de mim. se ela precisa quer eu finja algo como sentimento, eu posso fazer isso, posso fingir emoções.

— Não quero ficar de repouso. sabe muito bem que odeio hospitais!

Com o seu fungando desacreditado que não me fará mudar de ideia, e realmente não iria. preciso sair dessa merda o quanto antes. odeio o cheiro que esse lugar transmite, me enoja, estou prestes a ter outro colapso mental só em estar aqui.

— O quê aconteceu lá?

Enfiando as botas sobre os meus pés, Juan pergunta com uma sobrancelha elevada me vendo cair fora daqui, as palavras da sua boca fez a minha cabeça explodir.

A nossa queda sobre aquele penhasco foi o ápice da nossa loucura. na verdade eu fiz aquela merda. saber que alguém acreditava que me amava era um caos completo para a minha sanidade, ou até mesmo a sua própria.

Teve toda a coisa com a minha mãe, e com a Sther. ouvir que eu tirei o sonho da minha irmã mais velha, foi como se alguém estivesse me empurrando para
o inferno ao ser apunhalado pelo diabo várias vezes.

Não sei explicar, ninguém nunca conseguiu explicar o que rolava na minha cabeça, apenas me analisavam com diagnóstico como se eu fosse um experimento de laboratório que deu errado, então comecei coagir as médicas para as minhas fodas fantasiosas.