𝗫𝗫𝗩𝗜.

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𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒

Depois de tanto tempo. 

Não tinha muito no que pensar. Sr. Ninguém estava nos oferecendo o que precisávamos em troca de fazer o que sabemos muito bem fazer.

— Tô dentro. — digo e o mais velho me olha com orgulho.

Nossa história era antiga. Sr. Ninguém foi como um pai, tanto pra mim quanto ao Jacob. Foi graças a ele que crescemos tanto no meio da espionagem e missões governamentais secretas. Ele foi para nós o que nosso pai biológico muitas vezes não foi.

De qualquer jeito, nos conhecíamos muito bem e, eu sabia que ele estava escondendo algo só pelo jeito que me olhava.

— Também. — Brian diz.

Em seguida todos concordaram em participar e, com um sorriso presunçoso no rosto, Sr. Ninguém nos deu um tempo antes de apresentar a missão.

— O que você tá escondendo? — pergunto o puxando de canto e ele ri.

— Nada com o que você tenha que se preocupar, Lia. — ele diz — Não tem nada haver com Shaw.

Não havia nada no mundo que faria ele me contar, então bufei frustrada, mas aliviada em saber que não envolvia a missão atual.

— É estranho estar "de volta". — digo e ele me encara — Não achei que fossemos trabalhar juntos novamente.

— Eu queria que não, mas acontece que vocês são minha única e melhor opção. — ele diz e eu rio — Fiquei sabendo do seu acidente, obviamente. — ele diz e eu o encaro com um sorriso sem graça — Sinto muito. Mas fico feliz de ver que você tá ótima.

— Obrigada. — digo e ele assente voltando para os outros e eu o sigo.

Assim que viram o Sr. Ninguém se aproximando, cessaram as conversas paralelas.

— Qual o plano? — Tej pergunta enquanto me ponho ao seu lado.

— Nossa inteligência indica que Ramsey será transportado por um comboio armado através da cordilheira do Cáucaso. Se conseguirem passar por ela e chegarem ao seu destino, teremos perdido Ramsey. — Sr. Ninguém dizia enquanto as imagens do local eram mostradas na mesa digital.

— Pera aí, deixa eu ver se eu entendi. — Roman diz do jeito dele — Só tem uma estrada pra entrar e sair, despenhadeiro dos dois lados, um super comboio protegido por um pequeno exército em mais de um quilômetro em casa direção? — ele pergunta incrédulo encarando o Sr. Ninguém enquanto o mesmo agia como se não fosse nada.

— É. Mais ou menos. — o mais velho diz simples.

— Terminou? — um militar se aproxima entediado.

— Que mané terminei! — Roman diz irritado gesticulando mais que o normal — Vocês me mandaram invadir uma delegacia, tá tranquilo. Depois me mandaram deter um tanque; eu não pulei de alegria, mas eu fiz. — todos nós o encarávamos segurando o riso já sabendo como esse discurso ia acabar — Ai vocês tiveram a brilhante ideia de abater um dos maiores aviões do mundo, que maravilha! Arranquei aquele piloto lá de cima. — ele diz fingindo atirar pro alto — Nada demais. Mas isso aqui, meu amigo, é simplesmente a ideia mais idiota que eu já ouvi na minha vida.

— Eu esqueci que você foi o único que abateu aquele avião. — Tej debocha.

— Não sei não, a única coisa que eu vi ele abater foi a Denise, aquela baranga, lembra? No baile. — Brian diz e eu engasgo segurando a risada.

𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒 | tej & owen shawOnde histórias criam vida. Descubra agora