𝗫𝗫𝗫𝗜𝗩.

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𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒

Lar.

   A brisa da praia refrescava meu rosto, a areia quente era um contraste bem vindo contra a minha pele e o sol fazia a minha pele formigar da melhor forma possível.

O som dos pássaros era tranquilizante. As risadas eram música pros meus ouvidos. Parecia uma nova vida. Um recomeço.

Eu estava muito melhor do que eu estive quatro meses atrás. Mas eu ainda tinha muito no que trabalhar em mim mesma. Eu comecei a fazer terapia, voltei a treinar box e estou me cuidando mais.

Acho que é o que Han gostaria que eu fizesse. Pelo menos foi o que ele sempre me aconselhou a fazer quando estava vivo.

Shaw estava preso, eu fiz questão de o deixar apodrecer lá por alguns meses...

Preferi me colocar em primeiro lugar dessa vez antes de ir atrás de respostas pra perguntas antigas. Eu precisava disso mais do que eu imaginava. Eu precisava me cuidar.

Passei quinze dias com Jacob na europa e foram os dias mais revitalizantes da minha recuperação. Fazia tempo que eu não passava tanto tempo com ele e nós dois sentíamos falta disso.

Ramsey e eu havíamos nos tornado amigas. Aprendi a controlar melhor minhas emoções nos últimos tempos, graças a terapia e, foi uma das melhores coisas que eu fiz por mim em um bom tempo.

Também descobri o motivo do nervosismo exagerado de Brian; Mia estava grávida novamente e estava ainda mais radiante e, óbvio que eu já estava mais do que animada pra ser titia de novo, mal podia esperar pra mimar o novo bebê. Ver minha irmã tão feliz com sua vida era uma grande motivação pra eu continuar tentando encontrar a minha própria felicidade.

Talvez não fosse doméstica como ela, mas eu podia achar a minha felicidade de outras formas.

Letty havia se lembrado de tudo e aquilo fez meu coração soltar fogos. Nunca foi um grande problema pra mim que ela se lembrasse ou não, eu a amava de qualquer jeito. Mas saber que ela se lembrava tornava as coisas diferentes, melhores.

Tej e eu havíamos conversado sobre "nós". Depois de tanto tempo, depois de tantas brigas, tantas mágoas e lágrimas, decidimos dar um tempo nessa loucura. Éramos apenas amigos agora. E era melhor assim. Dessa forma eu não machucaria nem ele e nem a mim mesma.

Estávamos bem desse jeito.

Como uma grande e feliz família.

— Papai, vem brincar! — Mia chama Brian puxando Jack — Olha só pra ele, olha ele!

Ver o pequeno Jack correndo desengonçado em direção ao Brian vez meu coração derreter. Eu amava meu afilhado mais do que qualquer coisa no mundo todo e sabia que faria de tudo pra manter ele bem. Ele e o novo bebê.

— Oi filhão! — Brian ergue Jack em seus braços enquanto Mia os olhava sorrindo de longe.

— O dever te chama. — Dom sorri orgulhoso.

— Com certeza. — Brian se levanta sorrindo com seu filho — Vamos ficar com a mamãe.

Então Brian sai levantando Jack pelos braços, os dois rindo como bobos. Era uma cena digna daqueles comerciais de margarina. Uma meta de vida que talvez eu quisesse ter em uma próxima reencarnação.

𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒 | tej & owen shawOnde histórias criam vida. Descubra agora