𝗫𝗩𝗜𝗜𝗜.

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𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒

Liz- Lia.

Estávamos de volta em Londres, Owen nos deu dois dias de folga e desde então não o vi, porém ele pediu que eu ficasse com a Letty, já que ele não podia levar ela com ele. Óbvio que aceitei e comecei a pensar o que fazer.

— Jura que você não tem nenhuma curiosidade em saber do seu passado? — pergunto e ela ri.

— Meu Deus, Eliz! — ela joga seus braços pro ar — Você tem mais curiosidades a do que eu!

— Foi mal, foi mal... — digo e ela ri — É só que, se fosse eu, eu gostaria de saber tudo.

— As vezes eu gostaria de saber. — ela diz ficando pensativa por um tempo — Apesar de não lembrar, tenho sentimentos dentro de mim que eu não sei de onde saíram, e eu queria saber.

— Sabe que pode me pedir ajuda quando quiser. Eu tenho meus meios. — digo e ela assente.

— Obrigada, Liza. — ela sorri e eu também — Você é a única pessoa que eu confio aqui.

— Você também é a única pessoa que eu confio. — digo e a abraço contente — Obrigada por ser minha amiga.

— Eu que te agradeço. Era insuportável a vida só com Shaw. — ela diz e eu rio — Eu sei que ele é seu namorado, mas ele é um saco.

— Ele não é meu namorado! — digo incrédula e ela ri — Eu só queria entender porque você o odeia tanto.

— Liz, eu não devia te falar isso... — ela suspira e eu semicerro meus olhos — Eu sinto que ele teve algo haver com o meu acidente. Eu posso estar paranóica, mas eu não acho normal ele ter me "achado" no hospital e me trago sem mais nem menos.

— É uma opção também... — murmuro — Você já tentou checar os papéis do hospital? — pergunto e ela nega — Vou fazer isso então.

— Não precisa. — ela diz e eu nego.

— Precisa sim. Precisamos saber quem te deixou lá e porque te deixaram ir embora com ele. — digo e ela suspira.

Vou até meu quarto e pego meu notebook, logo voltando pra sala e o ligando enquanto Letty me olhava curiosa.

— De onde você tirou isso? — ela pergunta e eu sorrio.

— Tive uma vida antes daqui. — digo e ela se faz de ofendida — Não! Isso pegou mal.

Ela ri e eu sorrio, aproveitando a companhia da minha melhor amiga.

Em seguida, joguei o nome da Letty no meu sistema e entrei nos arquivos dela, que estava dada como morta. Peguei o nome do hospital de seu atestado de óbito e hackeei seu sistema. Comecei a procurar e não tinha nada sobre ela além do atestado de óbito.

— Isso tá estranho. — digo e ela me olha sem entender nada — Não tem nada sobre você a não ser um atestado de óbito falso.

Pensei um pouco e bufei.

— Que foi? — ela pergunta apreensiva.

𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒 | tej & owen shawOnde histórias criam vida. Descubra agora