𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒 | tej & owen shaw

𝗫.

𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐀𝐑𝐌𝐒

❝ Nos Vemos Em Breve. ❞

Depois de voltar furtivamente pro quarto, consegui mais algumas horas de sono, por sorte só sairíamos depois do amanhecer.

A madrugada foi intensa e agora eu tinha certeza que não era só carência...

Eu estava exausta, mas havia válido a pena. Muito.

Realmente esperava que ninguém tivesse visto ou escutado nada.

Inegavelmente dormi como um anjo.

Acordei no outro dia com Gisele me cutucando com um olhar desconfiado.

— Que foi? — pergunto coçando meus olhos e ela tomba a cabeça pro lado.

— Sonsa. — ela diz e eu rio — Resolveu seu mal humor, foi? — ela pergunta — Tá até rindo de manhã.

— Acordei zen, nada demais. Você que tá levando pro outro lado. — digo inocentemente e ela me chuta levemente.

— Mentirosa. — ela diz saindo e eu me levanto sentindo uma leve dor nas pernas, como se tivesse ido pra academia a dois dias atrás.

Fui ao banheiro me arrumar, vesti o uniforme policial e prendi meu cabelo num rabo de cavalo médio, escovei meus dentes, me maquiei e me perfumei.

Se hoje era o dia em que eu ficaria rica, eu deveria estar pelo menos bonita e cheirosa, já que bem vestida eu não estava.

Fui ao encontro do resto da equipe, eles já estavam se preparando, preparando as armas e carregando os carros.

— O Hobs tá do outro lado da cidade! — Mia anuncia — A hora boa é agora.

— Ai, galera, tá na hora! — Dom grita — Primeira equipe em posição, vamos lá! — ele comanda.

Duas viaturas, Gisele e uma van eram a equipe um.

Minha adrenalina estava impossível.

Eu nem tinha visto Tej ainda.

Minha cabeça não parava de falar.

— Ai, Dom. — Vince o chama — Deixa que eu tomo conta das meninas. — sorrio sabendo muito bem que eu não precisava de ajuda nenhuma.

Vince estava tenso.

Mia e Brian pareciam tão calmos e românticos...

Ao olhar novamente  pra Vince eu senti um calafrio estranho.

— Vince, tem certeza de que você deveria ir hoje? — pergunto indo até ele.

— Vai começar, Lia? — ele sorri.

— Nem conversamos direito ainda desde que você voltou. — digo e ele acaricia minha bochecha.

— Relaxa, irmãzinha, vai dar tudo certo e, depois disso vamos conversar o quanto você quiser sobre o que você quiser, pode ser? — ele diz e eu assinto.