Depois que seus lábios estavam grudados aos meus, sua língua úmida fez movimentos que me fizeram abrir a boca, depois disso o beijo se tornou a coisa mais estranha e maravilhosa que eu já pude experimentar.
Sua língua fazia movimentos na minha e minhas pernas ficaram fracas, depois ele chupou meu lábio inferior, terminando o beijo com toques suaves nos meus lábios.
Ele fez carinho no meu rosto e eu abri os olhos.
- Não consigo controlar. Perdão, é mais forte que eu. - ele disse me dando mais um beijo suave. - Foi incrível, maravilhoso.
Eu sabia que não deveria ter sido tudo isso para ele, afinal eu nunca tinha beijado ninguém.
Ele me abraçou forte e falou junto ao meu ouvido.
- Ainda está nos seus dias? - eu sabia o quê ele queria.
Pensei antes de responder por que eu não era inocente, sabia onde ele queria chegar. Mas analisando friamente eu sabia que o quanto antes acontecesse, mas rápido ele me deixaria em paz. Seu objetivo era racional e eu também deveria ser.
- Não. - disse depois de um tempo em silêncio.
- Jura? - ele disse voltando a me olhar.
- Seja rápido e não me beije mais.
- Não posso prometer nenhum e nem outro. - ele me colocou nos braços e me levou para o seu quarto.
Ele quis ascender uma luminária, mas eu não deixei.
- Estamos no completo escuro aqui. E se eu não conseguir enxergar? - ele tentou argumentar.
- A virgem sou eu e não você.
Eu comecei a tirar minha roupa e fiquei completamente despida. Meu marido também se despiu e tateando com as mãos soltou o meu cabelo.
Suas mãos deslizaram pelo meu corpo inteiro e eu arrepiei.
- Não quer que eu te veja, mas vou sentir você de um jeito que nunca senti ninguém. - seu beijo pousou no meu pescoço e caminhamos desajeitados até a cama.
Eu não resisti a nada. Quis todos os beijos e aceitei todas as carícias, sentir era melhor do quê ver.
Quando ele usou as mãos para abrir minhas pernas, eu senti um medo absurdo e nesse mesmo momento um vagalume pousou junto a nós. Sua luz verde trouxe claridade para o nosso ato e nos olhamos admirados.
- É tão perfeita. Eu já imaginava, mas ver é diferente. - ele deu um beijo na minha barriga.
Depois se posicionou entre minhas pernas e sua nudez tocou a minha. Fechei os olhos e tentei ser forte.
...
A luz verde, de um vagalume, iluminava a nossa primeira vez. Era um momento incrível para nós, mas ao mesmo tempo eu tinha medo e vi o mesmo medo nos olhos da minha esposa.
Ela era muito mais do que eu imaginava. Me retribuiu, o quê era impressionante. Eu só precisava disso para ser feliz e quando meu corpo foi se unindo ao seu, pude confirmar isso.
A penetrei com cuidado, mas senti a resistência bem no início. Ela gemeu e a dor fez ela abrir os olhos.
- Se eu não for rápido, será pior. - avisei e vi lágrimas molharem o seu rosto.
A penetrei completamente e ela conteve o gemido. Esperei alguns instantes para que seu corpo acostumasse com a novidade, mas ao começar os movimentos senti que ela estava sofrendo.
- Calma... Já passou. - eu disse beijando sua boca.
Me senti tão incrível amando a minha esposa que não consigo descrever. Quase perdi o controle, mas ao sentir que gozaria retirei-me de dentro dela, despejando minha semente no seu quadril.
Eu me deitei na cama e Juliette fez movimentos ao meu lado. Não conseguia enxergar nada, mas percebi que ela chorava, seu choro era sentido e eu nunca vi ela chorar assim.
- Não chore assim... - disse a abraçando. - Foi inesquecível.
Ela não disse uma só palavra e aquilo me trouxe um remorso.
...