Talvez você seja grande demais

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Haaland enfiou o carro em um parque que eu não sei como ele sabia da existência, estava escuro em baixo da árvore e os vidros fumê do carro ajudavam bastante. Ele fechou o teto solar antes de tirar o cinto de segurança e ligou o ar condicionado.

- Vem cá. - Ele afastou o banco pra trás e checou se o freio de mão estava ativado.

- Amor, estamos em público. - Fiz a sonsa, mesmo não me importando com nada disso.

- E quem liga? - Ele riu e me deu um beijo que arrancou o ar dos meus pulmões. - Não pense que não ouvi você gemendo enquanto me chupava.

- Não é como se fosse um grande sacrifício. - Sussurrei e decidi lhe ajudar a tirar a jaqueta.

- Hum. - Ele beijou meu maxilar e desceu os lábios para o meu pescoço, joguei sua jaqueta no banco de trás. - Me diz, você gostou de beber meu leite, amor? Porque eu gostei pra caralho de te ver fazendo isso.

- É uma delícia. - Me remexi no colo dele e senti suas mãos agarrarem meu quadril com força. - Mas eu também gosto de sentir quando você goza dentro de mim. - Ele enfiou a mão dentro da minha calcinha e fechou os olhos quando me sentiu completamente molhada.

- Sua boceta está babando no meu pau. - Ele sussurrou. - Faça um favor pra si mesma e sente em mim. - Ele arrastou minha calcinha para o lado.

- Ah, não sei. - Rebolei em cima dele, sentindo o primeiro contato entre nossas intimidades.

- Senta na porra do meu pau agora, Ellie. - Ele enfiou a mão nos cabelos da minha nuca.

- O senhor que manda. - Me ajeitei em cima dele e posicionei seu pau na entrada da minha buceta.

- Não me acostumo com o quão apertada você é. - Murmurou enquanto me acomodava deliciosamente com ele dentro de mim.

- Talvez você seja grande demais. - Rebolei, me acostumando com o tamanho dele. - Ainda bem.

- É tudo seu. - Ele se recostou no banco e relaxou. - Se divirta, do jeito que você sabe que eu gosto.

Apoiei minhas mãos em seu peito  e percebi que ele ainda usava a camiseta, que fiz questão de puxar pra cima. Apoiei os joelhos no banco e levantei, larguei a camisa dele em cima da jaqueta e me sentei com um pouco mais de força. Haaland, que prestava atenção em cada movimento meu, gemeu de uma maneira sofrida e apertou minhas coxas.

- Porra, que delícia. - Resmunguei a arrastei minhas unhas por seu abdômen.

Ele me puxou pela cintura e me beijou, segurei em seus ombros e me inclinei, começando a quicar em cima dele. Haaland grunhiu e me apertou, me pressionando pra baixo, esfreguei meu quadril contra o dele, sentindo uma leve onda de prazer se arrastar sobre mim.

- Continue assim. - Ele me ajudou com os movimentos arrastados. - Caramba, Ellie.

Beijei seu pescoço e senti a mão dele tateando a parte de trás do meu vestido, quando o encontrou, desceu o zíper até minha cintura e baixou as mangas, deixando meu sutiã exposto. Logo suas mãos deslizaram para o fecho da peça, a tirando de mim. Haaland espalmou a mão no meio das minhas costas, me empurrando pra frente e abocanhando meu peito.

Gemi quase que involuntariamente e me mantive na posição que ele queria quando a mão que estava nas minhas costas segurou meu outro peito. Meu nível de excitação já estava no auge, aumentei a velocidade e a força dos meus movimentos, gemi no ouvido dele e ouvi uma risadinha sacana escapando do meu namorado.

- Gostosa pra caralho. - Levei um tapa na bunda.

- Amor.. - Eu já estava ofegante. 

- Hum. - Ele desceu a mão e encontrou meu clítoris, pressionando com o dedo.

- Haaland. - Minha reação foi imediata, cravei as unhas no ombro dele. - Assim não dá, eu vou..

- Perder o controle? - Ele riu. - Eu sei, amor.

- Maldito. - Grunhi, percebendo meus sentidos se desligando. - Eu te odeio.

- Odeia? - Ele segurou meu pescoço e apertou. - É por isso que está sentando em mim com tanta vontade? - Tentei baixar a cabeça, mas ele não deixou. - Pra descontar sua raiva?

- Porra. - Minha voz soou baixa e meu corpo se arrepiou. Ele estava no comando, mesmo que eu estivesse por cima. - Erling..

- Você me fez gozar amor. - Ele puxou meu rosto pra perto, mas não soltou meu pescoço. - Agora é sua vez. - Ele mexeu os dedos que me masturbavam com mais força.

- Ah, meu Deus! - Fechei os olhos, sentindo a vibração gostosa do pré orgasmo.

- Linda demais. - Ele beijou meu pescoço e meu corpo inteiro se desmanchou. - A melhor parte é sempre essa. - Haaland sussurrou. - Sua boceta se apertando comigo dentro de você.

- Não consigo mexer minhas pernas. - Falei baixinho e ele riu.

- Gostosa. - Ganhei vários beijinhos no rosto. - Amo você.

- Eu te amo mais. - O beijei de volta.

- Deixa eu te ajudar com isso. - Ele subiu meu vestido novamente e fechou o zíper.

- Agora podemos ir. - Saí de cima dele.

- Comi minha sobremesa antes de chegar em casa. - Ele sorriu, satisfeito.

- Quem disse que acabou? - Coloquei o cinto de segurança novamente.

- É sério? - Ele me olhou como se não acreditasse.

- Quando chegarmos em casa você descobre. - Pisquei pra ele, que tentou dar partida no carro com o freio de mão ativado.

- Calma, amor. - Eu ri.

- Que calma mulher. - Ele finalmente conseguiu sair com o carro. - Você é meu viagra.

- E você precisa? - Provoquei. - Bem que eu te achei um pouco fraco mesmo.

- O quê? - Ele soltou uma risada. - Vou cumprir o que falei no restaurante quando chegarmos em casa. - Eu me lembrei imediatamente das ostras.

- Hum, que delícia. - Me remexi no banco.

A conversa foi descontraída enquanto voltávamos pra casa, Haaland precisou colocar o endereço no GPS porque não sabia onde estávamos, ele apenas viu o parque de relance e nos guiou pra lá no meio do nosso desespero pra transar.

A verdade é que eu já tinha planos assim pra essa noite, mas, ver ele defendendo o nosso relacionamento sem sentir a necessidade de me pedir validação sobre isso me deixou completamente excitada. Se os homens bem soubessem como é fácil deixar uma mulher atraída apenas tendo atitudes de homem de verdade, o mundo seria muito mais feliz, porquê muito mais pessoas estariam transando.

Yuánfèn - Erling HaalandOnde histórias criam vida. Descubra agora