Apenas continue me olhando

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Erling deixou uma mordida na minha bunda e eu cometi o erro de reclamar disso. Ele se inclinou de volta e alinhou o rosto ao meu, ainda me olhando através do espelho.

- A partir de agora você vai ficar calada. - Sibilou. - E só vai abrir a boca quando eu permitir. - Eu assenti, mordendo a língua pra não falar nada.

- Gosto quando você me obedece. - Deixou um beijinho na minha têmpora e se afastou novamente.

As mãos deslizaram vagarosamente por todo meu corpo antes de pararam firmemente no meu quadril novamente. Suspirei, porquê era a única coisa que eu podia fazer. Ele beijou cada pedacinho da minha bunda e apertou minhas coxas enquanto fazia isso, eu estava ficando inquieta, mas me mantinha imóvel, apenas esperando o próximo ato.

Haaland sentou na cama e pelo espelho consegui notar que ele ainda usava a cueca. Observou com atenção o que havia no meio das minhas pernas, fazia questão de mostrar que tudo em mim o pertencia e que ele poderia fazer o que bem entendesse. E ele estava certo. Passou os dedos por meus grandes lábios, soltou uma risadinha quando os deslizou facilmente, pois eu já estava mais do que lubrificada.

- Eu deveria tirar uma foto pra usar como descanso de tela. - Ele riu. - Muitas coisas tem o gosto bom, mas a sua boceta com certeza tem o meu sabor favorito. - Eu queria pedir pra ele fazer logo o que pretendia fazer comigo, mas estava obedecendo o que ele me mandou fazer.

Ele segurou minhas coxas pela parte interior e abriu um pouco mais as minhas pernas, senti sua respiração muito próxima e me remexi em antecipação. Ele passou a língua vagarosamente, como se eu precisasse ficar mais molhada do que já estava, suspirei um pouco audível demais e ele apertou minhas pernas.

Quando ele finalmente enfiou a língua em mim, precisei morder o lábio pra não soltar um xingamento. As vezes fico desconfiada de como Haaland aprendeu a usar tão bem a língua, tenho até receio de perguntar e ficar me mordendo de ciúmes, mas, porra, ele sabe muito bem o que faz. Inclinei meu corpo pra trás, em busca de mais contato, ele aceitou meu gesto de bom grado e me puxou pra si.

Tenho certeza de que a ideia do espelho foi para que ele pudesse ver melhor todas as atrocidades que iria fazer comigo, mas acabou servindo pra min também. Acho que toda mulher nesse mundo precisa passar pela experiência de ver seu homem lhe fazendo de gato e sapato na frente do espelho.

Apertei os dedinhos dos pés, querendo empurrar ele na cama e sentar em seu rosto até sufoca-lo. Ele enfiou dois dedos em mim, bem devagar até acertar o ponto exato que me fazia perder o controle gradualmente.

- Erling, por favor.. - Não me dei conta que os pensamentos estavam saindo plea minha boca, mas foi tarde demais pra me arrepender. 

- Você falou? - Ela tirou os dedos de mim e ficou de joelhos novamente. Eu não respondi. - Falou sem a minha permissão, amor? - Neguei com a cabeça quando ele me encarou pelo espelho. Ele pendeu a cabeça para o lado e me observou sem piscar por alguns segundos, talvez apenas tivesse parado para analisar todo o cenário que ele mesmo havia criado.

- Você tem sorte que eu ainda tenho pena. - Ele se inclinou e mordeu meu ombro.

Haaland se afastou e foi procurar as camisinhas que eu deixo guardadas na cômoda. Jogou alguns pacotes sobre o colchão e voltou pra perto de mim. Pude apreciar pelo espelho o momento em que ele vestiu a camisinha, ele me olhou novamente depois e deslizou a mão aberta pelas minhas costas até conseguir segurar minha nuca, me empurrando pra baixo. Flexionei os braços e cedi, encostando os seios no lençol e elevando meu quadril ainda mais.

Quando ele conseguiu me deixar como queria, escorregou a mão até a altura do meu cóccix e com a outra guiou seu pau até a entrada da minha boceta. Respirei fundo, sentindo meu coração acelerar em antecipação, ele me torturou, pincelando e colocando somente a cabecinha, queria que eu falasse, pra me castigar ainda mais. Quando viu que eu estava me segurando, me penetrou devagar, me fazendo sentir cada maldito centímetro, me arrancando um puta suspiro.

Yuánfèn - Erling HaalandOnde histórias criam vida. Descubra agora