Pode fazer isso pra mim, amor?

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Nossos beijos foram ficando cada vez mais urgentes e insuficientes, havia muita coisa acumulada dentro de nós, apenas beijos não iriam sanar isso.

- O que eu quiser? - Ele voltou a perguntar.

- O que você quiser. - Afirmei.

Haaland me colocou sentada na borda da piscina e empurrou meu tronco até que eu estivesse apoiada em meus antebraços, quase deitada. Ele continuou dentro da água, isso o deixava em uma posição perfeita para o que imaginava que viria a seguir. Não perguntei nada, eu nunca perguntava muita coisa, deixar ele fazer o que quisesse comigo era sempre a melhor opção.

Ele deslizou minha calcinha por minhas pernas e me entregou, mas seus olhos não estavam em mim, ele segurou meu quadril e me puxou um pouco mais para baixo, abrindo minhas pernas e enfiando o rosto no meio delas. Minha pele estava arrepiada, tanto pelo frio que fazia fora da água, quanto por seus toques. Senti sua respiração quente contrastando com o frio e me contorci em ansiedade, ele sempre fazia as coisas sem pressa, gostava de me observar.

- Sabe, amor. - Ele deslizou um dedo por meus grandes lábios até a entrada da minha boceta, que já estava mais do que lubrificada. - Chupar você é uma das coisas que eu mais gosto de fazer. - Disse baixinho. - Só perde para te foder. - Ele forçou o dedão na minha entrada, mas não me penetrou.

- E porque você ainda não está fazendo isso? - Abri mais as minhas pernas e aproximei minha boceta do rosto dele. - Ela está pedindo por você.

Eu não precisei pedir duas vezes. Haaland me lambeu lentamente, me deixando ansiosa e excitada. Sua língua logo parou em cima do meu clítoris, fazendo movimentos para cima e para baixo, pressionando meu ponto mais sensível. Mordi o lábio para evitar gemer alto demais, não poderia esquecer que haviam vizinhos nas casas a alguns metros de nós. Ele substituiu a língua por um dedo, esfregando com força, rebolei inconscientemente e ele parou.

- Quero que você sente na minha cara e rebole desse jeito. - Mandou mais do que pediu e eu não estava em condições de não obedecer.

Ele saiu da água com uma facilidade absurda e deitou por cima de mim, me beijando em seguida. Foi um beijo agressivo, que tirou todo ar dos meus pulmões e toda sanidade da minha cabeça.

- Pode fazer isso pra mim, amor? - Perguntou enquanto me desfazia inteira com seus beijos.

- Sim. - Assenti imediatamente e ele sorriu.

Empurrei seu peito e subi em cima dele, me ajeitando até estar na posição certa. Ele segurou meus quadris e me puxou para baixo, a sensação foi maravilhosa. Sua boca abarcou toda região da minha boceta, ele cravou os dedos na minha bunda e me penetrou com a língua. Rebolei em seu rosto, como ele pediu, não de uma maneira sutil, eu já estava totalmente descontrolada. Massageei meus peitos, apertando e acariciando, como uma maneira de aliviar tanto tesão, mas não estava adiantando de nada. Mordia meus lábios o tempo todo e já os sentia doloridos, mas não podia gemer alto e correr o risco de acordar alguém.

Haaland começou a controlar meus movimentos, me ajudando a mexer o quadril do jeito que ele queria e o jeito dele era definitivamente melhor que o meu. Sua língua agora percorria do meu clítoris até a entrada da minha boceta, eu escorregava em seu rosto e ele parecia gostar disso. Sua língua me penetrou novamente e era tão insuficiente que me dava um prazer extremamente sofrido, eu queria mais e ainda assim estava quase gozando na boca dele. Ele fazia movimentos de vai e vem, entrando e saindo de mim e minha boceta se apertava, esperando por mais.

Desci uma das mãos até meu clítoris e comecei a me tocar, esfreguei meus dedos para cima e para baixo, sentindo as vibrações do meu orgasmo chegando. Ele me obrigou a ficar parada enquanto me fodia com a língua e isso estava me deixando completamente louca, eu queria continuar rebolando, mas, ao mesmo tempo, amava a sensação da língua dele entrando e saindo de mim. Apertei meu peito com mais força e gemi um pouco mais alto, me segurando logo depois. Esfreguei meu clítoris com mais velocidade e senti meu orgasmo. Meu corpo inteiro vibrou e se arrepiou, meu útero se contorceu violentamente dentro de mim e eu me apoiei no chão para não cair como uma folha de papel.

Ele me lambeu inteira antes de sair de baixo de mim.

- Você é deliciosa. - Sussurrou antes de me beijar.

Eu estava mole e completamente sem ar, mas não queria parar de jeito nenhum. Procurei seu cabelos, para puxar os fios, como sempre fazia, mas os fios não estavam mais tão longos, me contentei em arranhar sua nuca e ouvir um resmungo.

- Seus vizinhos não podem nos ver, podem? - Perguntei, um pouco receosa.

- Não. - Ele respondeu com a voz rouca. - Mas eu adoraria matá-los de inveja.

- Deixa disso. - Puxei seu rosto de volta pra mim e o beijei novamente.

Por mais que eu quisesse simplesmente quicar nele como se estivesse em um trampolim, ainda sentia falta de seus beijos, seus toques, seu cheiro e parecíamos querer matar a saudade de tudo ao mesmo tempo. Ele me puxou pra sentar em seu colo de novo, apertando meu quadril, me fazendo rebolar em cima do tecido molhado da cueca.

- Acho que não consigo mais tirar as mãos de você. - Ele respirou fundo. - Estou ficando desconcentrado.

- Não está não. - Briguei. - Ainda quero que faça muitas coisas terríveis comigo essa noite.

- Só essa noite? - Ele soltou uma risadinha.

O beijei novamente, apertando seus ombros e o puxando pra mim, como se estarmos tendo esses momentos de novo ainda não fosse real o suficiente. Ele parecia sentir o mesmo, suas mãos se arrastavam pela minha pele, como se regravasse cada cantinho meu. Fechei os olhos quando senti chupões sendo distribuídos no meu pescoço novamente, um suspiro de prazer me escapou, ele sabia como fazer pra que eu me entregasse completamente a qualquer coisa que quisesse fazer comigo e eu não apresentava objeções porque sabia que ele iria me conduzir por um caminho com tanto prazer que eu beirava a perda de sentidos.

Yuánfèn - Erling HaalandOnde histórias criam vida. Descubra agora